Katrina foi anestesiada ou sedada 295 vezes em sua vida. Sofreu também 36 biopsias de fígado. Em 16 de janeiro de 1985, seu fígado foi perfurado 3 vezes até obter uma amostra do tecido hepático satisfatória para seus torturadores. As biopsias de fígado são realizadas com a introdução de uma agulha de aço através da parede abdominal, até chegar ao fígado, sendo a amostra aspirada. Geralmente, porém nem sempre, os chimpanzés são anestesiados para fazer este procedimento, mas a dor que gera posteriormente não é mitigada com analgésicos, eles a sofrem. Este foi o caso de Katrina.
Entre 24 de maio de 1994 e outubro de 1996, Katrina sofrei 4 biopsias retais, uma cervical, lavados vaginais, swabs retais e 3 biopsias de linfonodos. Em 24 novembro de 1994, após acordar ao ser anestesiada com Ketamina, que produz alucinações, e pode causar delírio e tendências suicidas, incluindo auto-mutilações, ela arrancou seu dedo polegar da mão esquerda.
Katrina nasceu em cativeiro, no centro de torturas médicas chamado SNPRC (Southwest National Primate Research Center), em San Antonio , Texas. Foi tirada da mãe aos dois dias do seu nascimento, como era usual, e foi criada pelos monstros humanos que ali trabalhavam. Aos 9 meses, foi transferida para outro centro tenebroso de torturas médicas, chamado LEMPSIP (Laboratory for Experimental Medicine and Surgery in Primates). Durante 14 anos foi torturada como descrevemos acima. Em 1997 foi transferida para a Fundação Coulston, no Estado do Novo México, outro tenebroso centro de tortura e reprodução de chimpanzés que faliu em 25 de fevereiro de 2002, sendo transferida para outro centro, APF, aguardando novo destino de tortura.
Katrina não cometeu nenhum crime, viveu encarcerada toda sua vida, e todo seu corpo está infectado com doenças terríveis, como Hepatitis B, C e HIV. Seu fígado está destruído e sua saúde debilitada. Mas os monstros que a condenaram a esta vida miserável ainda não estão satisfeitos: querem enviá-la para one nasceu -SNPRC -, apresentado na propaganda oficial “como um centro de excelência de pesquisa biomédica inovadora com primatas não humanos”.
Quem denúncia isto não somos nós, não são ambientalistas radicais, não são defensores da causa animal, SÃO OS PRÓPRIOS MÉDICOS, colegas dos monstros que tem torturado esta infeliz durante 29 anos e ainda desejam continuar fazendo-o até a sua morte irremediável. O Comitê Norte-americano de Médicos por uma Medicina Responsável (PCRM) clama para que este suplício de Katrina e outros 13 chimpanzés, que esperam a decisão do Governo Norte-Americano em relação a aprovação da lei que vai proibir experimentação com chimpanzés, não terminem nas mãos dos carrascos que fazem empalidecer os seus similares nazistas da década de 40.
Salvemos Katrina e seus 13 companheiros de mais tortura! Denunciemos que nos Estados Unidos, o país mais desenvolvido do Planeta, é onde ainda mais tortura se pratica a inocentes.
Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional
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