28 de outubro de 2007

CADELA QUE RESGATA GATOS

CADELA QUE RESGATA GATOS

Philip praticamente já havia desistido de viver. Com muita dificuldade para se locomover e um braço paralisado, ouviu um conselho para adotar um cão. Assim, talvez se motivasse a sair de casa, caminhar, exercitar-se. Foi a um abrigo próximo e encontrou Ginny, uma meiga cadelinha vira-lata. Foi amor à primeira vista. No primeiro passeio Philip notou algo diferente. Ela sempre o levava para prédios abandonados ou terrenos baldios, de onde sempre vinha com um gatinho machucado ou um filhotinho na boca. Pegava-os com o maior carinho. Philip, com dó dos bichinhos e admirado com a atitude de Ginny, levava-os para casa, onde hoje vivem 71 gatos. Todos com algum problema: aleijados, cegos ou velhinhos.

Os filhotinhos que Ginny encontra abandonados sempre são adotados. A fama de Ginny e Philip foi crescendo em Long Beach e a ajuda começou a aparecer. No princípio as despesas saíam do seguro-saúde de Philip, que abriu mão de usá-lo em seu tratamento em prol dos animais. Depois criou a Fundação Ginny, que hoje conta com a ajuda de associados, voluntários, veterinários e doações de fabricantes de ração.

Após nove anos de convivência com Ginny, Philip é outro homem. Além de voltar a mover o braço normalmente, seu problema de locomoção praticamente sumiu. Mantendo a cabeça ocupada, Philip se considera um homem feliz. Ele que antes jamais havia pensado em cuidar de gatos.
Sua fundação alimenta cerca de 200 bichanos por dia na região de Long Beach. Os doentes são resgatados, tratados e castrados, bem como todos os outros que são encontrados pelas ruas. As despesas semanais variam de U$ 250,00 a U$ 1000,00.
Ginny já foi condecorada várias vezes e, o mais incrível, é que foi o primeiro cão de que se tem notícia a receber o título de "Gato do Ano". Além de ter proporcionado a Philip sua cura física e mental, Ginny trata todos os gatos como filhos. Dorme abraçada com eles, divide sua comida (às vezes até abrindo mão dela), coça-os e os salva das mais diferentes situações, descobrindo-os dentro de buracos ou enfiados cruelmente dentro de canos, como certa vez encontrou toda uma ninhada. Segundo seu veterinário, que cuida dos gatinhos voluntariamente, Ginny foi gato em outra encarnação ou é um anjo em forma de cão".

Fonte: http://www.petfriends.com.br/comunidade/contos_acadelaqueresgatagatos.htm