13 de dezembro de 2014

Neste Natal adote um animal abandonado

“Me desinteresso facilmente quanto aquilo que causa-me mera curiosidade, mas jamais abandono aquilo que cativa-me verdadeiro amor.”
______
Jamais me desinteresso de vidas, de sentimentos, seja de vidas humanas ou não humanas.
Portanto, nunca abandone seu animal, nada justifica o abandono de um ser indefeso, nem na doença, nem nos reveses da vida e tampouco quando envelhecem ou ficam doentes.
Reflita!

"Jamais abandono aquilo que cativa-me verdadeiro amor.”

12 de dezembro de 2014

Neste Natal adote um animal abandonado

Eles sofrem maus-tratos por que na maioria das vezes viram o rosto ao sofrimento deles, passamos indiferentes, é apenas um cão, um gato, uma pombinha, rato, uma rolinha etc.
Ouço muito, meu vizinho não cuida de seu animal, tenho dó (detesto essa palavra), mas o que eu posso fazer? Essas frases são atos de covardia com quem não pode pedir ajuda, eles sofrem em silêncio, seja a voz deles denuncie, o medo de se expor é igual a exposição que você teria se fosse uma criança, um idoso ou uma mulher.
Tome uma atitude DENUNCIE.

“Nós precisamos entender melhor a natureza humana, porque o único perigo real que realmente existe é o próprio homem.”
Carl Jung

30 de novembro de 2014

Capital finlandesa pode dar adeus ao transporte individual a partir de 2015

Testes para sistema impressionante de integração entre veículos urbanos toma formas em Helsinki

Em uma década, Helsinki, a capital da Finlândia, espera se tornar uma cidade livre de carros. Pelo menos no sentido individual da coisa. Lá, os jovens cidadãos sequer querem saber de comprar um. É esperado que, em dez anos, todas as formas de mobilidade sejam integradas e compartilhadas, sendo assim desnecessário o uso individual do veículo. Parece ficção científica utópica, mas a parada já está bastante palpável.

Isso porque, a partir do ano que vem, a cidade vai implantar um sistema de “mobilidade por demanda”, que funciona como uma “rede de compartilhamento de automóveis” totalmente disponível por um app. Por meio de um smartphone, a pessoa informa até onde quer ir e o aplicativo arranja o melhor tipo de transporte, além de já fazer o pagamento por isso. Os caras inventaram o celular com a Nokia (quem descobriu isso assistindo Transformers toca aqui!) e agora estão realmente levando a tecnologia portátil ao nível absurdamente grande. Sério.

“Pera ai, cara, eu não entendi nada disso dai!” Acalmai teus ânimos, amiguinho, a coisa é realmente complexa e vamos ver as aplicações disso. Segundo o Helsinki Times, esse sistema deverá ser inteligente o bastante para saber se vai chover ou não e, dessa forma, indicar se sua rota será feita com um ônibus ou de bicicleta, por exemplo. Se for viável ainda que o usuário utilize diversos meios de transporte, isso também será indicado pelo sistema.

Os usuários desse sistema poderão pagar por milhas percorridas ou assinar um pacote mensal ilimitado. Pense nisso como um Bilhete Único, só que no seu celular, englobando absolutamente todo tipo de transporte disponível para você. Aliás, esse sistema tem um primo menor já rolando lá no topo do hemisfério: nele, você chama um dos micro-ônibus elétricos sob trilhos (movidos por computadores que levam umas nove pessoas) e o sistema te indica a rota mais direta para seu objetivo e voilà, nada de itinerários absurdos. Tão simples quanto andar de carro, mas ainda melhor! A taxa, nesse sistema, é um pouco mais cara do que usar o ônibus normalmente, mas ainda mais barata que um táxi. E se houver mais gente querendo fazer a mesma rota, a turma toda paga mais barato. Imagina uma coisa dessas no ônibus para Armênia? Posso dizer que, se essa moda realmente pegasse, que admirável mundo novo seria!

Esse vídeo (pequenininho, nossa) mostra um pouco como funcionam os trens/micro-ônibus da cidade finlandesa:




FONTE:http://www.ecycle.com.br/component/content/article/38-no-mundo/2819-capital-finlandesa-pode-dar-adeus-ao-transporte-individual-a-partir-de-2015.html

7 de outubro de 2014

Cientistas brasileiros afirmam que os animais têm sentimentos

Provas vão além de bichos de estimação e abrangem bois, cavalos, porcos, peixes e ratos
Evidências abrangem cavalos, porcos, peixes, ratos e bois

“Nós concluímos que os animais não humanos não são objetos. Eles são seres sencientes. Consequentemente, não devem ser tratados como coisas.” Esse é parte do texto da chamada Declaração de Curitiba, documento assinado por 26 cientistas durante o III Congresso Brasileiro de Biomédica e Bem-estar Animal, no mês passado. O objetivo é passar uma mensagem clara de que os animais têm sentimentos, assim como os seres humanos, e, por isso, não devem ser usados como instrumento em pesquisas, experimentos nem para fins de entretenimento.

Segundo a médica veterinária, PhD e pós-doutora Carla Moleno, exitem evidências científicas que comprovam o teor do documento. “Embora a afirmação pareça óbvia, na sociedade ainda é comum considerar animais como objetos”, afirma. As evidências se dividem em quatro categorias: comportamentais, neurológicas, farmacológicas e evolutivas. Elas mostram que os animais se comportam como seres humanos, além de apresentarem estrutura nervosa semelhante à do homem. Por exemplo: algumas das substâncias liberadas diante de sensações de medo, ansiedade e alegria nos seres humanos também estão presentes nos animais. Segundo Carla, existe uma explicação evolutiva para isso: tais sentimentos auxiliam na sobrevivência das espécies e, por isso, eles predominaram nos seres humanos e nos outros animais.

Essa dimensão do animal, no entanto, é relegada a segundo plano. O professor de clínica de cães e gatos da Universidade de Brasília (UnB), Jair Costa, explica que os animais costumam ser tratados como objetos por serem considerados bens de seus donos. “Existem os animais considerados de produção, como os equinos e os bovinos, e os pets, que são os animais de companhia. Ambos são tidos como bens materiais de seus proprietários e, por isso, é possível que a sociedade tenda a considerá-los objetos”, comenta o educador.

Cássia Soares, 39 anos, acredita plenamente que sua cadela, Sofia, da raça dachshund, tem sentimentos. Cássia é proprietária de uma loja de móveis usados na Asa Norte e conta que a cadela vai para o trabalho com ela todos os dias há oito anos. “Somos muito grudadas. O pessoal do comércio já conhece a Sofia por ela vir trabalhar comigo”, conta a comerciante. O marido de Cássia, Corinto Miranda, confirma: “A Sofia não sabe falar, mas ela demonstra sentimentos da maneira dela”. Ele conta que, no começo do casamento, a cadela sentia muito ciúme da dona com o novo companheiro e, por isso, não gostava dele. Agora, eles se dão bem e o animal faz parte da união como se fosse uma filha, segundo o casal.

O professor Jair Costa conta que o comportamento dos animais tem relação com a maneira como eles foram criados pelos donos. “Alguns animais são criados isolados e acabam desenvolvendo a agressividade. É daí que surgem os preconceitos, por exemplo, com os pitbulls”, esclarece. No outro extremo, quando animais são criados com atenção demais, eles desenvolvem outras características, muitas vezes semelhantes com a dos seres humanos.

AMPLA DEFESA

A Declaração de Curitiba foi assinada no III Congresso Brasileiro de Biomédica e Bem-estar Animal, que ocorreu de 5 a 7 de agosto em Curitiba, Paraná. O documento foi baseado em uma declaração semelhante, escrita na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, em 2012, conhecida como Declaração de Cambridge sobre a Consciência Animal, que traz uma discussão mais técnica para o assunto. “Depois de dois anos da Declaração de Cambridge, a Declaração de Curitiba nasce para que a posição do meio científico possa ser usado por qualquer pessoa em qualquer contexto”, explica Carla Moleno, presidente do congresso.

O evento foi realizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e contou com a presença de cientistas e veterinários brasileiros e internacionais, como o canadense Philip Low. A Declaração de Curitiba não diz respeitos só a animais domésticos. O documento defende que animais usados em circos, em laboratórios e para alimentação também são sencientes e não podem ser “objetificados”. “Apesar de o afeto ser associado aos bichinhos de estimação, não podemos esquecer que outros animais apresentam essas evidências, como cavalos, bois, porcos, peixes e ratos”, ressalta a veterinária Carla.










7 de julho de 2014

ELEFANTE CHORA AO SER RESGATADO POR ONG NA ÍNDIA


ELEFANTE CHORA AO SER RESGATADO POR ONG NA ÍNDIA

Estas imagens incríveis (logo abaixo) mostram o momento em que um elefante, que viveu preso e era espancado e abusado por cinqüenta anos, chorou quando ele teve de volta a sua liberdade. Raju, o elefante, viveu preso sobre correntes, que o faziam sangrar. Mas, depois de 50 anos de tortura, o animal chorou lágrimas de alívio depois que ele foi resgatado por uma instituição de caridade da vida selvagem em uma operação de meia-noite ousada - oportunamente no Dia da Independência norte-americana.

Raju chorou lágrimas de alegria quando ele foi libertado dos grilhões cravados na área de Uttar Pradesh na Índia. Depois de saberem do fato, a equipe da Wildlife SOS entrou rapidamente em cena e foi salvar Raju, obtendo extremo êxito e nos proporcionando uma visão, cada vez mais comum, de como as pessoas são ruins. A forte equipe de veterinários e especialistas em vida selvagem da caridade se juntaram com 20 policiais florestais de departamento e seis policiais para apreender Raju de seu sofrimento.

Kartick Satyanarayan, fundador da Wildlife SOS disse: "As correntes em torno de suas pernas cortavam a sua carne - e cada vez que ele se movia, escorria pus de suas feridas. Dor e brutalidade eram tudo o que sabia".

A equipe ficou surpresa ao ver lágrimas rolarem pelo rosto durante o resgate. "Ele era tão incrivelmente emocionante para todos nós. Nós sabíamos em nossos corações que ele percebeu que estava sendo liberado. Os elefantes não são apenas majestosos, mas eles são animais altamente inteligentes, e têm sido provado que eles tem sentimentos de tristeza, por isso só posso imaginar o que a tortura de meio século tem sido para ele", disse Sayanarayan.

"Mas hoje ele sabe o que é liberdade e ele vai aprender o que a bondade parece e como é para não sofrer mais."

Após viajar 350 milhas e chegar no santuário de conservação, os outros elefantes do santuário acordaram - era um momento extraordinário. E então, as portas foram abertas e Raju estava quase livre de suas correntes.

"Por incrível que pareça, ele saiu do caminhão e deu o primeiro passo para a liberdade um minuto depois da meia-noite no dia 4 de Julho, e nos sentimos tão extraordinariamente justos," disse Satyanarayan.

Raju foi então alimentado e o Dr. Yaduraj Khadpekar começou o meticuloso processo de tirar as algemas. Sr. Satyanarayan disse: "Ele levou cerca de 45 minutos para libertá-lo, pois havia várias feridas redondas em suas pernas, que causavam dor quando se tentava tirar as correntes.

"Todos nós tínhamos lágrimas nos olhos quando a última corda que o segurava foi cortada e Raju deu seus primeiros passos de liberdade. Toda a equipe estava exausta, mas incrivelmente exultante pelo que ele sofreu por tanto tempo. Ele havia sido espancado de tal maneira que seu espírito está quebrado".

"Vai ser um longo processo de reabilitação, mas vamos ensinar-lhe que os seres humanos não significam dor e brutalidade, mas isso vai levar tempo," disse o Sr. Satyanarayan. "Quando ele estiver pronto, ele será inicialmente companheiro de dois elefantes chamados Rajesh e Bhola, que antes também sofreram crueldade inimagináveis. "Ambos foram reabilitados, e uma vez ele que se instalar, ele vai aprender a viver de novo, seguindo o exemplo de seus colegas, antes de ele se juntar ao resto dos elefantes - incluindo cinco fêmeas que poderá paquerar ao longo se seus próximos anos de vida, que esperamos que sejam longos".

"Mas no momento ele está provando a liberdade pela primeira vez em sua vida e ele vai passar o resto de sua vida em um composto seguro vivendo seus dias com dignidade, livre do sofrimento e da dor."

Veja as fotos do resgate e a equipe cuidando de Raju:













Assista o vídeo:

30 de junho de 2014

Altera PL 6602



 Para assinar a petição em apoio à solicitação que será enviada ao Senado Federal.

Pela alteração do PL 6602, contra retrocessos aprovados na Câmara

Carta ao Senado
Excelentíssimos(as) Senhores(as) Senadores(as)
Ref: Sugestão de projeto de lei que proíba testes em animais para cosméticos e rejeição do PL 6602/133
Tramita atualmente no Senado o PLC 6602/13, que altera dispositivos dos arts. 14, 17 e 18 da Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, para dispor sobre a vedação da utilização de animais em atividades de ensino, pesquisas e testes laboratoriais com substâncias para o desenvolvimento de produtos de uso cosmético em humanos e aumentar os valores de multa nos casos de violação de seus dispositivos.
Ocorre que o substitutivo ao projeto de lei original contraria totalmente o que foi proposto no projeto de lei original, de autoria Deputado Federal Ricardo Izar. O projeto de lei original vedava a utilização de animais em testes para fins cosméticos, e vinha ao encontro dos anseios da sociedade que não tolera mais a crueldade imposta aos animais, não apenas na indústria cosmética, mas em tantos outros segmentos. Porém, seu substitutivo afronta nossos anseios e não apenas regulamenta, mas perpetua a vivissecção animal, no momento em que autoriza seu uso por um prazo de cinco anos após cada validação alternativa. Além disso, o referido substitutivo afronta os direitos dos animais já conquistados na Lei 9605/98, Lei de Crimes Ambientais, criando  uma excludente de ilicitude em relação ao parágrafo 1º do art. 32, que considera crime a utilização de animais a partir do momento em que haja recurso alternativo validado. Até mesmo a ANVISA só obriga os testes quando não houver métodos alternativos aprovados.
Lembramos ainda que a União Europeia, a Índia e Israel aboliram esse tipo de teste cruel. Estados  como São Paulo e Mato Grosso do Sul também aboliram a vivissecção animal para cosméticos, provando que tais procedimentos são dispensáveis e, como prova disso, temos uma vasta lista de empresas, nacionais e internacionais, que não se utilizam desta prática.
A abolição dos testes em animais para fins cosméticos é uma tendência mundial, e a prática de testes para a indústria de cosméticos vem sendo cada vez mais questionada no meio acadêmico e pela população em geral, seja por questões éticas, seja por questões científicas.
Acreditamos que as empresas podem garantir a segurança de seus produtos, escolhendo entre milhares de ingredientes existentes que possuem uma longa história de uso seguro, juntamente com o uso de um número crescente de métodos alternativos que não envolvem o uso de animais.
Embasados de estudos e artigos publicados, com o conhecimento de que já existem técnicas alternativas suficientes que embasam a abolição da vivissecção animal para fins cosméticos, sugerimos a rejeição do substitutivo ao PL 6602/13 e a apresentação de um novo projeto de lei com a seguinte redação:

O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Fica vedada a utilização de animais de qualquer espécie para testes de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes, bem como ingredientes utilizados em sua formulação.
Art. 2º Serão reconhecidas, pelas autoridades brasileiras, como métodos substitutivos à experimentação animal, todas as técnicas alternativas reconhecidas pela União Europeia, pelos Estados Unidos da América ou por algum dos organismos internacionais de validação aos quais o Brasil se vincula.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
Com estima e consideração, nos colocamos à disposição para eventuais esclarecimentos.

Ref: Sugestão de projeto de lei que proíba testes em animais para cosméticos e rejeição do

1 de junho de 2014

Estudo diz que amantes dos gatos são mais inteligentes

ESTUDO DIZ QUE AMANTES DOS GATOS SÃO MAIS INTELIGENTES

SAN FRANCISCO - Um estudo da Universidade de Carrol, em Wisconsin, nos Estados Unidos, mostra que a personalidade das pessoas que gostam de cães é bem diversa daquelas que amam os gatos. De acordo com a pesquisa, as pessoas que disseram que preferem os cachorros tendiam a ser mais animados, além de ter mais energia e serem mais extrovertidos. O estudo ainda apresentou outra curiosidade: esses tendem a acompanhar de perto e com atenção as regras estabelecidas em sociedade.

Os amantes dos gatos, por outro lado, se apresentaram com personalidade mais introvertida, mais aberta e mais sensível do que amantes de cães. Elas também tem a tendência a ser não-conformistas e não gostam de seguir regras. O estudo ainda descobriu algo inusitado e que pode polemizar entre os donos dos bichinhos de estimação: os que gostam de gatos alcançaram maiores pontos no quesito inteligência do que os amantes de cães.

Ambiente interfere

Parte dos motivos para as diferenças de personalidade pode estar relacionada aos tipos de ambiente que cachorros e gatos preferem, de acordo com a pesquisadora Denise Guastello , professora associada de psicologia da Universidade onde o estudo foi realizado.

- Faz sentido que uma “pessoa cachorro” vá ser mais animada, porque eles vão querer estar sempre no ambiente externo, lidando com as pessoas, trazendo seu cão - afirmou. - Considerando que, se você é mais introvertido e sensível, talvez você tenha mais vontade de ficar em casa lendo um livro, e seu gato não precisa ir para fora para uma caminhada. "

Os pesquisadores entrevistaram 600 estudantes universitários, perguntando se eles se identificam como amantes de cães ou de gatos. Questionaram ainda quais são as qualidades, eles consideravam mais atraentes em seus animais de estimação. Os participantes também responderam a uma série de perguntas para avaliar a sua personalidade.

No total de entrevistados, mais pessoas disseram adorar cães do que gatos: cerca de 60 % contra 11% que disseram que eram admiradoras dos gatos. O restante citou outros animais.

É possível que as pessoas selecionem animais com base em sua própria personalidade - disse Denise Guastello.


28 de maio de 2014

OS ANIMAIS TÊM EMOÇÕES?

OS ANIMAIS TÊM EMOÇÕES?

Uma das perguntas mais quentes do estudo do comportamento animal é: “Os animais têm emoções?” E a resposta simples e correta é: “Claro que eles têm.” Basta olhar para eles, ouvi-los e, se tiver coragem, sentir os odores que espalham quando interagem com amigos e inimigos. Olhe para os seus rostos, caudas, órgãos e, mais importante, os seus olhos. O que vemos do lado de fora nos diz muito sobre o que está acontecendo dentro das cabeças e dos corações dos animais . As emoções animais deixaram de ser um mistério.

Quando comecei meus estudos há três décadas atrás, a pergunta era: “Qual é a sensação de ser um cão ou um lobo?”-Pesquisadores , quase todos céticos, , passavam o tempo se perguntando se os cães, gatos, chimpanzés e outros animais sentiam, mas sentimentos não se encaixam sob um microscópio .~

Mas agora há muito menos céticos; revistas científicas de prestígio publicam ensaios sobre a alegria em ratos, a dor em elefantes e a empatia em camundongos e ninguém pisca. A questão de real importância não é se os animais têm emoções, mas como as emoções nos animais evoluíram. Simplificando, as emoções têm evoluído como adaptações em numerosas espécies. Elas servem como uma cola social de relacionamento uns com os outros animais e também catalisam e regulam uma grande variedade de encontros sociais entre amigos e inimigos.

Emoções permitem aos animais comportarem-se de forma adaptável e flexível, utilizando vários padrões de comportamento em uma grande variedade de locais. A pesquisa mostrou que os ratos são roedores empáticos, mas acontece que eles são amantes da diversão também. Também lemos relatos de iguanas na busca do prazer; baleias amorosas; babuínos irritados; elefantes que sofrem de flashbacks psicológicos e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT-elefantes têm um enorme hipocampo, uma estrutura cerebral no sistema límbico, que é importante no processamento de emoções ; pode ser observado o luto em lontras, gralhas e burros; o peixe é sensível e foi possível encontrar um cão com visão que serve como um “cão guia” para seu amigo canino cego.

Hoje o paradigma mudou a tal ponto que o ônus da “prova” agora recai sobre aqueles que ainda argumentam que os animais não sentem emoções.

Muitos pesquisadores também reconhecem que devemos ser antropomórfico (atribuir características humanas a animais) quando discutimos as emoções animais, mas que, se fizer isso com cuidado, ainda podemos dar a devida consideração os pontos de vista dos animais. Não importa o que podemos chamá-lo, os pesquisadores concordam que os animais e os seres humanos compartilham muitas características, incluindo emoções. Assim, não estamos inserindo algo de humano em animais, mas sim, estamos identificando semelhanças e, em seguida, usando a linguagem humana para comunicar o que observamos. Ser antropomórfico está fazendo o que é natural e necessário para compreender as emoções animais.

Poderíamos esperar encontrar relacionamentos íntimos, duradouras e cativantes emocionais entre os membros da mesma espécie, mas os relacionamentos improváveis ocorrem também entre animais de espécies muito diferentes, mesmo entre os animais que são normalmente predador e presa! Tal é o caso de Aochan, uma cobra rato, que fez amizade com um hamster anão chamado Gohan em Mutsugoro Okoku Zoo de Tóquio, e uma leoa no norte do Quênia, que adotou um bebê órix (geralmente um aperitivo antes de uma refeição maior) em cinco ocasiões diferentes.

É pouca biologia para argumentar contra a existência de emoções animais. A investigação científica em biologia evolucionária, etologia cognitiva (o estudo da mente animal) e neurociência social, apoiar a visão de que numerosos e diversos animais têm vida emocional rica e profunda. (Aqui eu me concentro em mamíferos, embora haja dados mostrando que os pássaros e, talvez, peixes demonstram várias emoções, bem como dor e sofrimento).

Idéias bem aceitas de Charles Darwin sobre a evolução de continuidade que as diferenças entre as espécies são diferenças de grau e não de tipo, argumenta fortemente para a presença de emoções animais, empatia e comportamento moral.

Continuidade nos permite ligar os “pontos evolutivos” entre espécies diferentes para destacar semelhanças nos traços evolutivos, incluindo sentimentos e paixões individuais. Todos os mamíferos (incluindo os humanos) partilham estruturas neuroanatômicas, como a amígdala e vias neuroquímicas no sistema límbico, que são importantes para os sentimentos.

Os neurônios-espelho ajudam a explicar sentimentos como empatia. Pesquisa sobre esses neurônios apóia a noção de que os indivíduos podem sentir os sentimentos dos outros. Os neurônios-espelho nos permitem compreender o comportamento de outra pessoa, imaginando-nos realizar o mesmo comportamento e, em seguida, projetando-nos mentalmente no lugar da outra individuais.

Até que ponto várias espécies compartilham esta capacidade continua a ser visto, mas não há evidências de que os seres humanos não são os únicos a possuí-lo. Macacos e Diana ajudam um ao outro  a adquirir alimentos e elefantes consolam outros em perigo. Os neurônios-espelho também ajudam a explicar as observações de macacos rhesus que não aceitam alimentos se outro macaco sofre quando eles o fazem, e ratos empáticas que reagem mais fortemente a estímulos dolorosos após observaram outros ratos com dor.

As fronteiras entre “eles” e “nós” são obscuras e permeáveis, e o estudo das emoções animais ajuda a informar a grande questão de quem somos. Outra questão importante para que as respostas são reveladas pelo estudo das paixões animais: “Os animais podem ser seres morais?” No meu desenvolvimento do fenômeno que eu chamo de “justiça selvagem”, defendo que eles podem. Muitos animais distinguem o certo do errado e vivem de acordo com um código moral.

As emoções são os dons dos nossos antepassados. Nós as temos, assim como outros animais. Nunca devemos nos esquecer disso. Quando se trata de bem-estar animal, podemos sempre fazer melhor. Na maioria das vezes, “o bem-estar” não é bom o suficiente.

Fonte: Uol 

FONTE:  http://www.blogdaluka.org/2014/05/os-animais-tem-emocoes.html

22 de maio de 2014

DIA DO ABRAÇO

“O melhor do abraço é o charme de fazer com que a eternidade caiba em segundos. A mágica de possibilitar que duas pessoas visitem o céu no mesmo instante.”
Ana Jácomo

26 de fevereiro de 2014

COMO OS CÃES SABEM O QUE VOCÊ ESTÁ SENTINDO

Cães no Centro de Pesquisa MR, em Budapest. Crédito: Divulgação


COMO OS CÃES SABEM O QUE VOCÊ ESTÁ SENTINDO

Quando você ouve a voz de uma amiga imediatamente vêm à sua mente a imagem dela, mesmo que não a veja. E a partir do tom da sua fala rapidamente sabe se está feliz ou triste. Tudo isso é possível porque o cérebro humano possui uma área de processamento de voz.

Agora os cientistas, por meio de exames de ressonância magnética em um grupo de cães, descobriram que os cérebros dos cachorros também têm áreas dedicadas ao processamento da voz. A descoberta ajuda a explicar como os caninos podem entrar em sintonia com os sentimentos dos seus donos.

“É uma pesquisa absolutamente brilhante, inovadora”, diz Pascal Belin, neurocientista da Universidade de Glasgow, Grã-Bretanha, um dos membros da equipe que identificou as áreas de processamento de voz no cérebro em 2000. “Eles realizaram o primeiro estudo comparativo usando primatas não humanos e fizeram isto com uma técnica não invasiva, treinando os cachorros para ficarem deitados e quietos dentro de um aparelho de ressonância magnética”.

Os cientistas já haviam demonstrado anteriormente que os humanos distinguem rapidamente um latido feliz de um triste dos cachorros. “Os cães e os humanos compartilham um ambiente social similar”, diz Attila Andics, neurocientista membro de um grupo de pesquisa da Academia Húngara de Ciências na universidade de Eötvös Lorándo em Budapeste e um dos principais autores do estudo. “De modo que nos perguntamos se os cães também tirariam alguma informação social a partir da voz humana”.

Para descobrir, Andics e seus colegas decidiram realizar uma ressonância magnética do cérebro canino para ver como ele processa diferentes tipos de sons, incluindo vozes, latidos e ruídos naturais. No caso dos humanos, a área de processamento de voz é ativada quando ouvimos outras pessoas falarem e nos ajuda a reconhecer a identidade de quem está falando e captar o conteúdo emocional da sua voz. Se os cães tivessem áreas de processamento de voz, isso significaria que essa capacidade não está limitada e humanos e outros primatas.

Assim, a equipe treinou 11 cães a se deitarem e se manter quietos num exame de ressonância magnética do cérebro deles, ao mesmo tempo colocando fones de ouvido para eles ouvirem os sons e proteger seus ouvidos. “Eles adoraram fazer isto”, disse Andics, acrescentando que os proprietários dos animais estavam presentes, premiando-os com biscoitinhos e carinho. O scanner captou imagens da atividade cerebral dos cães enquanto ouviam cerca de 200 sons humanos e caninos, incluindo gemidos, gritos, latidos de alegria e risadas. Os cientistas em seguida examinaram os cérebros de 22 humanos ouvindo o mesmo conjunto de sons. Tanto cães como humanos estavam despertos durante o exame.

As imagens revelaram que os cérebros dos cães têm áreas de processamento de voz e que a voz é processada da mesma maneira que no cérebro humano, diz a equipe que reportou o estudo no site online da revista Current Biology. E como essas áreas de processamento de voz são encontradas em locais similares do cérebro de cães e de humanos, os cientistas sugerem que provavelmente elas evoluíram pelo menos há 100 milhões de anos, quando humanos e cães compartilharam um ancestral comum, um insetívoro. De fato, alguns acham que as áreas do cérebro que processam sons vocais pode ser descobertas em mais espécies.

Mas, quando essas áreas foram descobertas pela primeira vez nos humanos, a ideia era que eram especiais e de algum modo ligadas especificamente à evolução da linguagem. “E no caso dos animais?”, indaga Andics.

A resposta, acha ele, está no que os exames também revelaram: semelhanças surpreendentes na maneira como os cérebros humano e canino processam sons emocionalmente carregados. Sons de alegria, como a risada de uma criança, fizeram o córtex auditivo primário de ambas as espécies ilumina mais do que no caso de sons desagradáveis, como a tosse cavernosa de um homem. “Isso mostra que cães e humanos têm mecanismos similares no cérebro para processar o sentido social do som”, diz Andics, notando que outra pesquisa mostrou que os cães “reagem mais à maneira como dizemos alguma coisa do que ao que dizemos”. A semelhança do processamento auditivo “ajuda a explicar porque a comunicação vocal entre as duas espécies é tão bem sucedida”.

Mas existem diferenças também. Os pesquisadores descobriram que no caso dos cães, 48% das regiões auditivas do cérebro respondem de maneira mais intensa aos sons do ambiente, como o ruído do motor de um carro, do que a vozes. Nos humanos, ao contrário, apenas 3% das regiões do cérebro sensíveis ao som iluminam mais no caso de sons não vocais. “Isto mostra o que fortemente sintonizado o córtex auditivo humano está com sons vocais. No caso dos cães é mais heterogêneo”.

Mas é a similaridade na maneira como cães e humanos processam as informações emocionais da voz que os pesquisadores acham mais interessante. “Eles confirmaram o que qualquer dono de um cão sabe - que seus animais são sensíveis ao tom de voz de uma pessoa”, diz John Marzluff, biólogo na Universidade de Washington em Seattle. E mais importante ainda, o estudo “nos conscientiza que nosso maravilhoso cérebro é sob muitos aspectos um produto de nosso passado evolucionário distante”, concluiu ele.

Tradução de Terezinha Martino



23 de janeiro de 2014

Teste de cosméticos em animais é proibido no Estado de São Paulo

Os amantes de animais são uma raça especial de seres humanos, generosos de espírito, cheios de empatia, talvez um pouco propensos ao sentimentalismo, e com o coração tão grande como um céu sem nuvens" 
John Grogan

É apenas um começo, falta muito para se cantar vitória a meu ver, pois as empresas de remédios continuarão a fazer testes “impunemente”, mas já é um início. A luta continua ainda mais forte.

Parabéns aos que fizeram a diferença.

O ativismo e a proteção animal do Estado de São e do Brasil é que está de parabéns.

Para conhecer as novas regras leiam:

19 de janeiro de 2014

ESPOROTRICOSE TEM TRATAMENTO, TRATE SEU ANIMAL, NÃO O ABANDONE.

Esporotricose por todo o país em gatos de rua e o sofrimento deles é terrível

Causada pelo fungo Sporothrix schenckii, a esporotricose é uma micose que pode afetar animais e humanos. Desde o final da década de 1990, no Estado do Rio de Janeiro, tem sido grande a ocorrência da doença em animais, especialmente em gatos. Humanos também podem ser contaminados. Há tratamento para a micose, e o diagnóstico dos animais já pode ser feito na maioria das clínicas veterinárias. Por isso, não abandone, maltrate ou sacrifique o animal com suspeita da doença. Procure o tratamento adequado e se informe sobre os cuidados que deve ter para cuidar de seu animal sem colocar em risco a própria saúde.

São essas algumas das orientações dos veterinários que estudam o agravo. Na Fiocruz, o Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec) é a unidade que pesquisa a esporotricose; foram alguns de seus pesquisadores que responderam às perguntas abaixo, selecionadas a partir das questões mais frequentes enviadas ao Fale Conosco. s e humanos. Desde o final da década de 1990, no Estado do Rio de Janeiro, tem sido grande a ocorrência da doença em animais, especialmente em gatos.

Humanos também podem ser contaminados. Há tratamento para a micose, e o diagnóstico dos animais já pode ser feito na maioria das clínicas veterinárias. Por isso, não abandone, maltrate ou sacrifique o animal com suspeita da doença. Procure o tratamento adequado e se informe sobre os cuidados que deve ter para cuidar de seu animal sem colocar em risco a própria saúde. São essas algumas das orientações dos veterinários que estudam o agravo. Na Fiocruz, o Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec) é a unidade que pesquisa a esporotricose; foram alguns de seus pesquisadores que responderam às perguntas abaixo, selecionadas a partir das questões mais frequentes enviadas ao Fale Conosco.

Quais são os principais sinais clínicos e sintomas da esporotricose?

Nos gatos, as manifestações clínicas da esporotricose são variadas. Os sinais mais observados são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente. A esporotricose está incluída no grupo das micoses subcutâneas.

A esporotricose atinge quais animais? Como é o contágio?

Embora a esporotricose já tenha sido relacionada a arranhaduras ou mordeduras de cães, ratos e outros pequenos animais, os gatos são os principais animais afetados e podem transmitir a doença para os seres humanos. O fungo causador da esporotricose geralmente habita o solo, palhas, vegetais e também madeiras, podendo ser transmitido por meio de materiais contaminados, como farpas ou espinhos. Animais contaminados, em especial os gatos, também transmitem a doença, por meio de arranhões, mordidas e contato direto da pele lesionada.

A esporotricose se manifesta em humanos?

Sim. O homem pega o fungo geralmente após algum pequeno acidente, como uma pancada ou esbarrão, onde a pele entra em contato com algum meio contaminado pelo fungo. Por exemplo: tábuas úmidas de madeira. Outra forma de contágio são arranhões e mordidas de animais que já tenham a doença. Ou o contato de pele diretamente com as lesões de bichos contaminados. Mas, importante: isso não significa que os animais doentes não devam ser tratados. Pelo contrário. A melhor solução para evitar que a doença se espalhe é cuidar dos animais doentes, adotando, para isso, algumas precauções simples, como o uso de luvas e a lavagem cuidadosa das mãos.

Como é possível identificar a esporotricose em humanos?

A doença se manifesta na forma de lesões na pele, que começam com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente aparecem nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de carocinhos ou feridas. Como pode ser confundida com outras doenças de pele, o ideal é procurar um dermatologista, que vai fazer o diagnóstico adequado.

Os gatos podem transmitir esporotricose para as pessoas?

Sim, por meio de arranhões, mordidas e contato direto com a lesão. Por isso é importante que o diagnóstico seja feito rapidamente e que o animal doente receba o tratamento adequado. Animais doentes não devem nunca ser abandonados. Se isso acontecer, eles vão espalhar ainda mais a doença. Caso suspeite que seu animal de estimação tenha esporotricose, você deve procurar um médico veterinário, que vai orientá-lo sobre como cuidar dele sem correr o risco de ser também contaminado.

É possível que um gato doente contamine outros animais que convivem no mesmo ambiente, como uma casa, quintal ou apartamento?

Sim. Por isso é aconselhável isolar o gato do contato com outros animais, separando-o num ambiente próprio, para que receba os cuidados de que necessita sem comprometer a saúde dos outros bichos da casa. Outro cuidado muito importante: em caso de morte do animal com esporotricose, é essencial que o corpo seja cremado, e não enterrado. Isso porque a micose pode se espalhar pelo solo, espalhando a doença entre outros animais.

Que cuidados podem evitar a transmissão?

Uma boa higienização do ambiente pode ajudar a reduzir a quantidade de fungos dispersos e, assim, novas contaminações. É também importante não manusear demais o animal, usar luvas e lavar bem as mãos. Em caso de morte dos animais doentes, não se deve enterrar os corpos, e sim incinerá-los, para evitar que o fungo se espalhe pelo solo.

Onde levar um gato com suspeita de esporotricose para ser atendido?

O animal com suspeita de esporotricose deve ser levado a uma clínica veterinária. Há atendimentos de baixo custo e alguns gratuitos. No Rio de Janeiro, o animal pode ser encaminhado à Unidade de Medicina Veterinária da Prefeitura, que presta atendimento de segunda a sexta-feira, pela manhã e à tarde, com distribuição de números por ordem de chegada. Para mais informações acesse o site www.rio.rj.gov.br/ijv


A Fiocruz, por meio do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec), também oferece atendimento. No entanto, o serviço já está trabalhando com sua capacidade de atendimento esgotada, devido ao excesso de procura nos últimos meses. Isso significa que, por ora, a Fiocruz não pode atender a novos casos.

Por sua vez, o Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman também pode contribuir com informações. O IJV fica na Avenida Bartolomeu Gusmão 1.120, em São Cristóvão, Rio de Janeiro. O contato é ijv@rio.rj.gov.br

E o atendimento às pessoas, onde é feito?

A população pode procurar clínicas e ambulatórios de dermatologia. O Ipec/Fiocruz atende pessoas com doenças infecciosas e parasitárias, inclusive da pele. Porém, para ser atendido é necessário comparecer ao ambulatório portando um encaminhamento médico que especifique a razão do atendimento.

Se há alguma lesão, o paciente pode comparecer até as 10h no Ambulatório do Ipec (às terças, quartas e quintas-feiras) e, tendo vaga, haverá atendimento.

Informamos ainda que os dias de atendimento podem variar de acordo com o período de férias dos médicos, desta forma sugerimos que ligue antes para o número (21) 3865-9506.

Para qual órgão devo comunicar que existem casos de esporotricose na região onde moro?

Ao Centro de Controle de Zoonoses do seu município. No Rio de Janeiro, o telefone é (21) 3395-1595. Caso não exista um setor como esse no seu município, sugerimos que comunique o caso à Secretaria de Saúde, pois é uma doença que pode contaminar os seres humanos.

Outro contato pode ser feito com a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, pelo telefone 1746 ou no site http://www.1746.rio.gov.br/servicos.php.

Qual o tratamento indicado para gatos? E para humanos?

O tratamento recomendado, na maioria dos casos humanos e animais, é o antifúngico itraconazol. A dose a ser administrada deve ser avaliada pelo veterinário, de acordo com a gravidade da doença. Mas, dependendo do caso, outros fármacos podem ser usados.

Como conseguir o medicamento? A Fiocruz oferece gratuitamente?

É possível comprá-lo em farmácias de todo o país. O fornecimento de medicamentos pela Fiocruz é restrito àqueles pacientes que estão regularmente matriculados, bem como aos animais que estão em acompanhamento no Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos

Onde posso conseguir o medicamento por um preço reduzido?

Pesquisadores do Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos citaram a Ultrafarma (www.ultrafarma.com.br

Quanto tempo dura o tratamento?

Dependendo do caso, o tratamento pode durar meses ou mais de um ano. É muito importante que o tratamento seja seguido à risca.

É contagiosa apenas por contato ou o fungo também pode ser transmitido pelo ar?
A transmissão do fungo através da inalação é possível, mas é rara.

Já existe ou está sendo desenvolvida alguma vacina contra a esporotricose?

Não existe vacina contra esporotricose, mas alguns estudos vêm sendo desenvolvidos.

Existe transmissão entre humanos? Ou seja: uma pessoa com esporotricose pode transmiti-la para outra?


Não há registros de casos deste tipo de transmissão. Pelo que se sabe, as pessoas só contraem a doença pelo contato com meios ou animais contaminados.

Para mais informações, localização e contato:

Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas

Avenida Brasil 4.365 - Manguinhos, Rio de Janeiro

Contatos: Atendimento Pessoas: (21) 3865-9506

Fax: (21) 2290-4532

Texto encaminhado por
Alzira Mara Azevedo Novaes - advogada e ativista

FONTE:http://www.focinhosgelados.com.br/modules/news/article.php?storyid=344#.Utr3PxOc1_o.facebook

10 de janeiro de 2014

Gata de Joinville atinge rara marca para os felinos: o centenário

HASSAN SOUZA
hassan.souza@an.com.br

Cléo é uma verdadeira senhora. São aproximadamente 100 anos ao lado da dona, a carioca Maria Amélia Cardoso, de 77 anos. Isto, é claro, se convertermos os seus 22 anos de gata para a idade humana, afinal, especialistas dizem que a contagem é diferente para as duas espécies. A gata mora em Joinville há seis meses, quando a dona mudou-se do Rio de Janeiro para o bairro América.

A gatinha centenária pesa um quilo e meio e vive com a família Cardoso desde 1992, quando foi encontrada ainda filhote por Maria Amélia, no Passeio Público, no Centro do Rio de Janeiro. Cléo era tão pequena, que a dona teve que dar mamadeira para alimentá-la nas primeiras semanas. Os anos foram passando e os cuidados sempre foram constantes.

– A Cléo faz parte da família. Qualquer coisinha que aconteça com ela, nós levamos ao veterinário – ressalta Maria.

Apesar de todo zelo e carinho da família, a idade avançada trouxe problemas de audição e visão à gatinha.

– Ela esbarra nas coisas em casa, mas está esperta e tem saúde. O animal bem cuidado tem muitos anos de vida.

Adriana Kammholz, veterinária dos animais de Maria Amélia – ela tem outros nove gatos – concorda com a dona de Cléo. Segundo ela, os gatos estão com uma vida cada vez mais longa, principalmente, devido aos cuidados que os proprietários têm com os bichinhos. 

Alimentação adequada, atividades físicas, visitas periódicas ao veterinário e brinquedos para evitar o estresse, garante a especialista, aumentam a probabilidade de ter a vida prolongada.