26 de dezembro de 2009

NOSSAS IRMÃS FLUÍDAS, AS ÁGUAS - Nina Rosa


Nossas irmãs fluídas, as águas

23 de janeiro de 2009

Por Nina Rosa Jacob

Todos sabemos da importância da água para a vida no planeta; sabemos também que a água potável está se tornando escassa; mas será que a valorizamos verdadeiramente?

Além de precisarmos dela para matar a sede e para cozinhar, ela faz todo o trabalho de limpeza física e energética em nossa vida, lavando tudo que está sujo. Não somos nós que lavamos, pois, sem ela, de nada adiantaria ficarmos diante da pia, do tanque ou do chuveiro. 

Mesmo assim, a percepção da limpeza que ela nos proporciona em geral só acontece quando ela nos falta. Quanta ingratidão!
Alguém consegue imaginar a Terra sem rios e mares? Sem lagos, cachoeiras, regatos,… no entanto, quantos de nós lembramos de sentir gratidão, respeito, amor? Quantos de nós apadrinhamos um regato, um riacho, um pedaço de praia e zelamos pela sua limpeza? Certamente notamos facilmente a sujeira e a criticamos. Reclamar é tão fácil quanto inútil. Imagino como deve sentir-se impotente nossa irmã água, ao receber sobre si, continuamente, lixo e dejetos, sem poder evitar.

Quando capto as águas usadas na pia da cozinha, nos bebedouros dos meus bichos e as reutilizo na limpeza do piso do quintal ou oferecendo às plantas, quando me policio para não abrir muito uma torneira e nem por muito tempo, lembro-me sempre dos povos do continente africano, talvez um dos povos mais sofridos pela falta de água. Resignam-se a andar horas para conseguir, num balde, algo que às vezes mais parece lama líquida. Os animais, principais vítimas da inconseqüência humana, chegam a caminhar quilômetros procurando beber algo que os ajude a sobreviver.

Pensando nessa realidade, fica muito fácil valorizar e poupar cada gota. Fica muito fácil sentir infinita gratidão embaixo do chuveiro, sentir gratidão por ter água limpa e fresca para meus animais; fica fácil sentir alegria a cada copo desse essencial e precioso líquido. Que bênção!

Fonte:


24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL, BOAS FESTAS SEM MORTE


Entenda por que a companhia dos animais faz tão bem para a saúde






RIO - Aqueles que têm um animal de estimação já sabem: bichos fazem as pessoas sentirem-se bem. Mas estamos falando de mais do que isso. Seu bicho favorito pode não só torná-lo mais saudável, como mantê-lo assim. Bastam de 15 a 30 minutos com um cachorro ou um gato, ou observando um peixe nadando no aquário para a pessoa tornar-se menos ansiosa e estressada. O corpo naturalmente vai passando por mudanças físicas que ajudam a desacelerar e transformam o humor. O nível do cortisol, hormônio associado ao estresse, diminui. A produção de serotonina, um importante mensageiro químico associado ao bem-estar, aumenta.

Bichos mantêm a pressão em dia

É claro que você ainda terá que cuidar do peso e se exercitar. Mas ter um animal de estimação pode ajudá-lo a manter sua pressão em bons níveis. Num estudo americano com 240 casais, os que têm animais de estimação apresentaram níveis de pressão mais baixos e menor incidência de problemas no coração. Outro estudo mostrou que crianças com hipertensão arterial baixaram os níveis enquanto cuidavam de um cachorro.

Ajudam a baixar o colesterol

Não é para fugir da cartilha médica: dieta, exercício e em alguns casos, remédio, são importantes para baixar o colesterol. Mas os bichos também: pesquisadores constataram que aqueles que têm animais têm níveis de triglicerídeos e de colesterol mais baixos.

Gatos e cachorros fazem bem ao coração

Um estudo que durou mais de 20 anos mostrou que pessoas que não tinham um gato tinham 40% mais risco de morrer de um ataque do coração do que aquelas que tinham o animal. Os pesquisadores não sabem por quê. Mas os ataques de coração são mais raros entre aqueles que têm gatos. A hipótese é de que os gatos têm um efeito maior calmante sobre os donos do que os outros animais. Outro estudo mostrou que os donos de cachorros tem muito mais chance de sobreviver a um ataque cardíaco. Os donos de animais de estimação apresentaram um risco menor de morrer de qualquer doença do coração. 

 

Animais combatem a depressão

Terapeutas já prescrevem bichos de estimação como um caminho para lidar com a depressão e se recuperar da doença.Não há amor mais incondicional do que de um bicho pelo seu dono. Cuidar de um animal tem efeito calmante: caminhar com ele, brincar, alimentá-lo tira você do centro das atenções e faz com que você se sinta melhor na maneira como lida com o tempo.

Uma forma física melhor

Pessoas que têm cachorros tendem a ser mais ativas e mais magras do que aquelas que não têm. Levar o seu cachorro para uma caminhada de 30 minutos todos os dias fará com que você não fique parado. Duas caminhadas de 15 minutos, uma pela manhã e outra à tarde, terão o mesmo efeito.

Mais interação, menos isolamento

Um segredo para manter a mente saudável é manter-se ligado aos outros. Pessoas que têm cachorros costumam conversar com outras que também têm nas ruas, andando na praia. É um bom caminho para a socialização.

Menos alergias, imunidade fortalecida

Pesquisadores notaram que quando as crianças crescem numa casa onde há um cachorro ou um gato elas têm menos de terem alergia. O mesmo ocorre com as crianças que moram em fazendas com grandes animais. Além disso, níveis mais altos de alguns sistemas químicos ligados à imunidade indicam um sistema imunológico mais forte. E mais: por mais contraditório que pareça, crianças que crescem com gatos têm menos risco de ter asma. Só há uma exceção: aquelas cujas mães têm alergia ao pelo do gato têm três vezes mais risco de desenvolver asma se entrarem em contato com gatos. 


Parcerias com os terapeutas

Cachorros podem ser aliados na terapia. O animal no consultório costuma deixar as pessoas mais seguras, e também pode mostrar um outro ponto de vista para um paciente. Nos hospitais e em asilos, estudos indicam que a presença dos bichos diminui a ansiedade e o humor dos pacientes. Também acelera a recuperação e aumenta a coordenação motora de crianças e idosos.

Alerta em crises epiléticas

Animais são mais sensíveis às mudanças bruscas de comportamento e podem ser aliados de pacientes epiléticos. Cachorros costumam latir ou ficam extremamente inquietos durantes as crises de seus donos. Outros se deitam ao lado da pessoa para evitar que ela se machuque. Nos Estados Unidos, organizações sem fins lucrativos treinam cachorros para acompanhar epiléticos.

Um apoio maior para autistas

Problemas sensoriais são comuns para crianças autistas. Exercícios com cães e cavalos podem ajudar os pacientes a conviverem melhor socialmente. Eles também costumam deixar as crianças mais calmas e tolerantes.

Ajudinha para ter ossos mais fortes

Caminhar diariamente com seu bicho de estimação é uma ótima forma de fortalecer os ossos e diminuir o risco de osteoporose. As caminhadas fortalecem a musculatura da perna e dos quadris. Se for durante a manhã, melhor ainda, já que o corpo passa a sintetizar mais vitamina D quando exposto ao sol. Os bichos também podem trazer alívio para quem sente dor, diminuindo a intensidade das crises de artrite reumatoide e fibromialgia. Além da distração, os animais incentivam uma vida mais ativa, medida necessária mas geralmente difícil para os portadores de dores crônicas. 

FONTE:




FELIZ NATAL, BOAS FESTAS...


18 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL, BOAS FESTAS SEM MORTE


CARTÃO DE NATAL e BOAS FESTAS DO INSTITUTO NINA ROSA







CASO VOCÊ NÃO CONSIGA VISUALIZAR A MENSAGEM ENTRE NO ENDEREÇO ABAIXO: http://www.institutoninarosa.org.br/central/cartao2009/



14 de dezembro de 2009

2009 - RETROSPECTIVA DA PROTEÇÃO ANIMAL.




2009 - Retrospectiva da Proteção Animal.

O ano começou com uma noticia que surpreendeu e emocionou a todos, o Quintal de São Francisco anunciou o fechamento de seu abrigo. Santa Catarina fica sob as águas e tragédia atinge também cães e gatos. Não existia nenhum programa de resgate planejado. Em março, Tripoli cria uma comissão de estudos na Câmara Municipal, para discutir nossa convivência com os animais na cidade de São Paulo, e expõe o descaso de boa parte da população para com eles e a fragilidade do poder público para enfrentar a situação. Em Brasília, Lula regulamenta a Lei Arouca e autoriza experimentação com animais. Lançamento mal planejado de esterilizante químico cria a injeção da discórdia. Nos poucos parques paulistanos, com suas poucas árvores, os poucos animais silvestres que ainda restam fogem dos muitos gatos, e no extremo sul são atropelados pela construção do rodoanel. Em São Paulo, Prefeitura abre diálogo com o movimento de proteção animal, em sucessivas reuniões. Em abril, centenas de manifestantes se reúnem, exigem e derrubaram o gerente do Centro de Zoonoses. O movimento pede, entre outras coisas, mais castrações. O Prefeito Kassab vem a público, fato inédito, reconhece a dívida e lança o Probem. Na televisão uma propaganda compara um cão a um sofá velho e emociona o público.
Na vida real, uma fiscalização em Pet Shop da Zona Oeste mostra a crueldade do comércio. Cães e gatos, doentes e trancados sobre a sujeira aguardando um inocente comprador. Pelo Brasil afora, proliferam novas Ongs de proteção animal e protetores independentes cada vez mais conectados. Conselho dos Veterinários pisa na bola e tenta impedir seminário sobre tratamento da leishmaniose. Projeto prevê a separação do CCZ entre Controle de Zoonoses e Bem-Estar Animal. Guarulhos discute a volta dos rodeios e o fim dos Pit Bulls. No congresso, ganhamos duas batalhas contra os circos, mas ainda não vencemos a guerra. Enquanto isso, o fantasma da queda do artigo 32 continua a rondar. Democraticamente criamos o G-16 que logo virou G-15. Protetores arregaçam as mangas e adotam tarefas no Centro de Zoonoses paulistano. Uma petição circula na Internet, com pretensão de virar projeto de lei, pedindo que animais não sejam mais considerados mercadorias. Outubro, rodeio clandestino se esconde no meio da favela, em plena capital e entusiasma moradores. Inédito projeto piloto prega merenda escolar vegana e consegue apoio da prefeitura. Descoberto casal de brasileiros que comem porcos e matam cães para os coreanos comerem. Protetores fiscais lutam contra as feiras de cães e gatos, e contra criadores que se comportam como moscas teimosas que sempre voltam a zumbizar. Prefeitura credencia mais dez veterinários para atuar nas castrações. Dezembro, mau gosto volta a imperar e restaurante para paladares requintados promove deplorável festival do foie gras. Ufa! Quanto assunto no mesmo ano. E para os animais, o que isso resolveu de prático? Difícil dizer, talvez muito pouco. Como o Tripoli sempre diz, o poder público não age, mas sim reage, e se reagiu pouco perante nossas expectativas, talvez seja porque agimos pouco (inclusive eu), ou então porque poucos agiram. De qualquer forma, vale a frase da Nina Rosa, “para os animais não importa nem o que você sente nem o que você pensa, importa o que você faz”, e tudo o que aconteceu em 2009 teve a participação, reação ou atento acompanhamento de protetores e defensores dos animais e se não resolvemos os problemas, ao menos reconhecemos sua existência, discutimos e tentamos fazer o que consideramos ao nosso alcance.
Que tenhamos ainda um Natal entre amigos e família, uma ceia sem carne, (pois se deixássemos os animais também teriam família) e um ano de 2010, intenso, de união e realizações.
Veterinário Wilson Grassi

wwgrassi@yahoo.com.br

 

12 de dezembro de 2009

FINAL DE ANO: ABANDONO DE ANIMAIS E A MISÉRIA HUMANA


Vegano: desobedecendo Ellen Augusta Valer de Freitas

Final de ano: abandono de animais e a miséria humana

25 de novembro de 2009

Contra todo falso positivismo da época que, do nada insiste numa alegria alienante e passageira, escrevo este título como uma constatação. No fim do ano é comum o abandono de animais por aqueles que, se preciso for, deixam o vovô em casa sozinho, no asilo, dão fim no gato e deixam o cão na beira da estrada, à caminho de Capão. Para ir passar o verão nas praias qualquer coisa vale, inclusive, ser irresponsável.
A frase do título parece pesada, mas só para os fanáticos pelas vibrações positivas, os incapazes de sentir alegria genuína e que acham que uma frase vinda do exterior pode acabar com a paz de espírito interna.

No ano passado, fui a Capão da Canoa e fiquei chocada com o descaso e a ignorância dos veranistas, dos moradores e de todos com relação aos animais. Nós, que temos esse hábito de ver os animais por onde passamos, ficamos estupefatos com muitos deles abandonados nas estradas, correndo atrás de qualquer carro, na esperança de encontrar seu dono.
Carroças pesadas e jogadas no meio da cidade e no interior também. Violência contra os cavalos, crianças com chicote, imitando a realidade da nossa capital, falta de respeito geral, que me fez chorar.
Num quiosque à beira-mar, no ponto central de Capão da Canoa, sentamos para tomar água  quando vimos um cão. Ia pedir um pastel para dar a ele, quando o funcionário chutou o animal. Eu me levantei e disse que iria embora daquele lugar.

O mais triste foi ver os idiotas das mesas rirem da nossa atitude, uma prova de que o deboche quase sempre vem dos ignorantes e dos miseráveis. E quanto maior a miséria, maior o deboche.
Isso foi o que mais me chocou. Ver que as pessoas estão cada vez mais idiotizadas e infelizes, mas no ano novo, no natal, querem gritar alegria! Paz! Sem saberem ao certo o que é isto.
O rapaz que chutou o cão veio com um papo de higiene, sendo que ele atendia de pés descalços e roupas sujas. Miséria, miséria, em qualquer canto (Titãs).
Escrevemos para a Zero Hora, mas não publicaram nossa reclamação. Logicamente nunca mais ponho meus pés naquele lugar.

Mas aviso aos que respeitam os animais que esta época é a mais crítica, por se tratar do período em que as pessoas se dão conta de que seu cachorrinho (comprado nas feiras de filhotes que infelizmente ainda não foram proibidas por aqui) é grande demais para o carro, incomoda muito, terá que ficar sozinho em casa gritando (aconteceu aqui perto de minha casa). O arrependimento por ter essa coisa em casa faz com que pessoas irresponsáveis e miseráveis por dentro abandonem o animal em qualquer lugar, para ser chutado, passar fome e sede.
Sugiro que deixem sempre um pote de água na rua, pois outro ponto importante no verão é que os animais de rua não encontram onde beber água. É triste, mas água faz muita falta. Para nós, que temos torneiras em qualquer lugar, não, mas para animais de rua é difícil encontrar água para beber.
Aos que acreditam na esperança, no espírito de natal, aos que se deprimem no final de ano, aos que realmente esperam algo dessa vida, uma sugestão:
Ajude um animal carente.

Muitas pessoas ajudam seres humanos, há albergues, casas de passagens, entidades mil para ajudar humanos. Eu mesmo ajudo pessoas carentes e sei de muitos ativistas pelos animais que ajudam pessoas também.  Como alguém um dia disse: humanos têm braços, pernas e voz para se defender, buscar ajuda, ir atrás de comida e de seus direitos. Animais não são ouvidos.

Para animais carentes há pouca ajuda e, nessa época, quase nenhuma. Então fica a dica, e bom veraneio a todos.

Nos encontramos em qualquer praia, menos naquelas que tratam seus animais com desrespeito! 



Ellen Augusta Valer de Freitas é licenciada em Biologia pela Unisinos, RS. Foi bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq no Instituto Anchietano de Pesquisas, tem experiência na área de Ecologia com ênfase em Zooarqueologia. Trabalha para uma ONG nacional em pesquisa de produtos, é articulista da Agência de Notícias dos Direitos Animais, fundadora do grupo ativista Vanguarda Abolicionista, e atualmente está ingressando na Comissão de Ética no Uso de Animais de um grande hospital gaúcho. Tem 30 anos, é vegana e ativista pelos direitos animais, casada com um jornalista também vegano e ativista.
 

1 de dezembro de 2009

BOICOTE ÀS LATAS DE WHISKAS



BOICOTE ÀS LATAS DE WHISKAS

 
Assine a petição 
 
e escreva para sac.brasil@mars. com.br .
 
A MARS é a empresa responsável pelas marcas Whiskas e outras.
 
Veja algumas fotos de gatos cortados por latas de ração
 

 
ASSINE!
 
http://www.petition online.com/ greencat/ petition. html

À Mars

Nós, protetores de animais - que resgatamos cuidamos, promovemos os cuidados de vermifugação, vacinação e castração junto a veterinários solidários, buscamos adotantes responsáveis e carinhosos e lares seguros para nossos protegidos, e nós que já temos o costume de, além de não oferecer a ração úmida diretamente na lata aos gatos e as amassarmos antes de colocá-las no lixo (reciclável), estamos solicitando que modifiquem a embalagem das latas de ração para animais e assim evitem mais vítimas. 
No momento, parece-nos que uma proposta de boicote às latas de ração úmida da Whiskas pode evitar novos acidentes, até que a empresa nos dê uma resposta que demonstre a vontade de promover a mudança do desenho de suas embalagens.

Esse pedido pode e deve ser estendido às embalagens de lata de outros produtos da Mars.

As fotos de um acidente recente e o sofrimento do animal - que ficou com sua cabeça presa numa lata de Whiskas durante 12 dias - está em http://www.luzanima l.org/felino. htm

Atenciosamente
,












Para receber este informativo, escreva para
institutoninarosa- subscribe@ yahoogrupos. com.br
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CASA DO MARCELINHO ESTÁ CAINDO!


Mensagem enviada por Cristina Prismich <cristinaprismich@ hotmail.com>
 
Amigos, eu estou com o coração apertado, acabei de conversar com o Marcelinho, ele está desesperado, devido as fortes chuvas e por morar sob o rio que corta a favela, seu banheiro caiu e o terreno abaixo de sua cama está cedendo.

Ele estava chorando ao telefone, e eu sem saber como ajudá-lo.
 
A situação está tão séria e grave, que ele quer sair do local o mais rápido possível, afinal, são diversos os animais que estão sob sua responsabilidade também.



Se vcs souberem de alguém que possa ceder um local seguro, provisoriamente, de preferência na Zona Norte, ele ficará extremamente grato.

Ele já tem guardado R$ 20.000,00 de doações, mas infelizmente os terrenos que estão disponiveis para venda estão na faixa de R$ 30.000,00 com o agravante de não possuírem documentação.

O Marcelinho tem andado muito a procura de uma casa, há vários terrenos à venda, mas sem construção alguma e muito menos documentação.

Há uma casa muito boa próxima da residência da Dra. Fernanda - veterinária, com a documentação também ok, mas o valor é de R$ 50.000,00, é uma casa que ele pode entrar para morar tranquilamente, não há grandes reformas para serem feitas e como é próxima da Fernanda, ela sempre estará por perto para socorrê-lo quando for preciso.

Bem, vamos tentar novamente ajudar a este anjo, que tanto faz com tão pouco. Estamos na época do Natal, quando as pessoas estão mais abertas para ajudar os necessitados.

Quem sabe, o "Homem lá de cima", não ajude o Marcelinho a ganhar seu maior presente de Natal, uma casa segura onde ele possa continuar a cuidar de seus animais e de tantos outros que também não possuem uma casa.

Quem puder ajudar de alguma forma entrar em contato comigo ou com o Marcelinho.

Obrigada.

Contato com Marcelo: 3989-6261
Cristina - 2605-7156 ou 7462-6898

Cristina Prismich
E-mail: cristinaprismich@ hotmail.com 



Para doações ou qualquer outra informação sobre o caso, entre em contato diretamente com Cristina ou Marcelo, nos fones e e-mail acima. O INR dá seu apoio divulgando o caso. 
Se você não acompanhou a história de Marcelinho, veja abaixo trecho do informativo que divulgamos em julho/2009:

O Marcelo tem 19 anos, mora na favela do sapo no bairro Jd. Antartica - zona norte de SP, é conhecido como o "Anjo dos Animais", faz os primeiros socorros, leva ao veterinário (pedindo favores, muitas vezes implorando por ajuda), vermífuga, distribui a pouca ração que ganha, leva-os para feirinhas de doação, e ainda arruma tempo para recolher os animais descartados dos canis da região (aqueles que não servem mais para procriar) e que seriam abandonados à própria sorte.

O Marcelo começou na Proteção Animal com apenas 09 anos de idade, ao invés de brincar com seus amiguinhos, ele já se preocupava com o sofrimento dos animais.

O Marcelo nunca teve uma família estruturada, mais um dos motivos que ele teria para enveredar por um outro caminho. Seu pai sempre foi uma figura ausente em sua vida, com 14 anos, o Marcelo saiu de casa, devido a brigas constantes com sua mãe por causa de seus animais, que na época eram 19. Sem ter para onde ir, ficou vagando pelas ruas, até que conseguiu colocá-los num abrigo provisório, pois jamais pensou em abandoná-los.

Com a ajuda de amigos, comprou seu primeiro barraco de 1,5m x 3,00m, onde dividiu o espaço com seus animais ( 7 cães, 8 gatos, 1 passarinho e 15 hamsters), e ainda, dá lar provisório para mais 7 cães e 8 gatos em média.

Ocorre que o seu barraco fica próximo ao rio e está cedendo, devido a umidade das chuvas constantes que fazem com que o rio transborde.

Muitas vezes o rio subiu e inundou o seu barraco, causando a perda de seus poucos objetos e a ração que tinha para alimentar seus companheiros. Como ele não estava em casa, em um desses fatais dias, os seus vizinhos conseguiram salvar os animais, abrindo a porta do barraco para que eles pudessem sair.

Já o vi várias vezes, pálido e fraco, quando perguntei o que ele tinha, descobri que ele estava sem comer. É impossível conter as lágrimas ao ver a necessidade que ele passa, mas nunca o vi chorar, está sempre sorrindo e de bom humor.

Seu maior sonho é ter uma casa segura, pois com a última chuva, parte de seu barraco desmoronou.

Devido ao fato de seu barraco, como os outros, estarem em uma área de risco, a Prefeitura irá desapropriar toda aquela parte da favela. Agora, ele tem prazo para sair de lá, e não tem para onde ir novamente com os seus animais.

A Prefeitura se comprometeu a pagar R$ 3.500,00 pelo barraco dele, mas o que ele conseguirá comprar por esse valor?

O Marcelo está procurando uma casa simples para comprar onde ele possa viver com segurança, proteger seus animais e continuar fazendo o trabalho de proteção animal. Quem o conhece sabe que mesmo sendo muito jovem, já provou que FAZ A DIFERENÇA NA VIDA DESTES ANIMAIS. Ele não fica dizendo que faria isso ou aquilo para os bichos "se" tivesse uma casa com espaço, ou "se" tivesse um carro, ou "se" tivesse dinheiro. Mesmo sem ter nenhum dos itens mencionados ele vai a luta com todas as dificuldades e dá a sua contribuição, não fica esperando que alguém o faça. Ele quer no futuro trabalhar com animais.

Agradeço a todos que puderem ajudar o Marcelo e os seus companheiros. Façam este pedido de ajuda chegar até alguém que possa ajudá-lo. Quem sabe algum jornal, revista ou TV ?

Para receber este informativo, escreva para
institutoninarosa- subscribe@ yahoogrupos. com.br