20 de fevereiro de 2011

URIEL IN MEMORIAM


Uriel In Memoriam

Amor, palavra escrita, falada, poetizada, cantada e encantada de todas as maneiras, entre tantos sentimentos. Todas as religiões e crenças a tem como a mais importante qualidade do ser humano. Mas infelizmente nós os chamados humanos, mas na verdade desumanos não a compreendemos e tampouco a vivemos em sua essência, nós a transformamos em posses, desejos, ódios, crimes, etc.

Desde que comecei a conviver diretamente com animais, consegui vislumbrar o que realmente é amar, só com a convivência com eles a força, a beleza e magia desta poderosa palavra começaram a ecoar em meu coração. Mas o amor deles é infinitamente maior que o meu, estou no jardim-da-infância deste sentimento.

Neste meu aprendizado lento mais constante me preparo para amar por amar como eles, amar sem memória do passado, do presente, das indiferenças, das maldades, amar mesmo sendo abandonada, criticada, rejeitada.  A maioria deles passou pelo abandono, pela rejeição, indiferença e maus tratos.

Assim são os animais, os humanos os abandonam, batem, os deixam sofrer de fome, frio, doenças e o pior de desamor, mas eles estão sempre ali presentes, amigos, companheiros, nos dando sua vida se necessário.

A vida me deu a oportunidade de aprendizado com cinco criaturinhas vitimas do abandono, da dor e maus tratos, elas trouxeram alegria, amizade, solidariedade, paz e muito amor para minha vida. Mas tudo na vida, por mais que cuidemos, amemos, tem que ir embora para sua morada de origem.  Primeiro foi a Juma, minha primeira grande Mestra, a iniciadora deste aprendizado tão lindo, mas tão complexo para nós humanos tão preocupados com aparências, com o outro, com o futuro. Mas através dela vieram mais quatro. Ela se foi depois de ter vivido, amado e me transformado. As pessoas acham que nosso amor se restringe aos animais, enganam-se, quem aprende a amar através dos animais, ama toda a Vida no Planeta, humano e não humano, plantas, águas, Mãe Terra, o ar a vida, com uma intensidade inimaginada por uma mente “normal”.

Uriel, minha terceira resgata se foi deste mundo tão cruel com sua espécie, ficou doente dia 06-02-2011, e em uma semana de sofrimento intenso me deixou, foi se juntar aos Anjos e Devas e com a sua irmã mais velha Juma. A Uriel tinha 13 anos, tinha uma saúde invejável, mas em poucos dias eu a vi prostrada, sem andar, sem comer. Nos exames veio a sentença fatal “Insuficiência renal crônica” em estado avançado. Eu conhecia a doença por alto por ler alguns textos e guardado na memória os sintomas principais, mas ela nunca demonstrou nenhum dos sintomas, mas eis que de repente, essa doença cruel tomou seu corpo de maneira irreversível.

Foram tentados os tratamentos, mas não houve melhora e exatamente uma semana depois ela se foi em meus braços. Tínhamos ido à tarde fazer soro subcutâneo, que segundo os veterinários era a única maneira de ajudá-la, mas o soro a debilitou ainda  mais, quando chegamos em casa ela estava largada, sem estímulos, já não balançava o rabinho ao menos levemente, mas ela me ouvia, pois mexia os olhos. Senti que era seu último dia neste mundo.

Quando começou sua agonia, me sentei ao seu lado e contei toda sua história, como a encontrei, o primeiro banho, a bronca dos irmãos e como ela iluminou nossas vidas, o quanto foi amada e quanto me amou. E fui calmamente falando vai querida, vai em paz, São Francisco de Assis, a Juma e os Anjos estão lhe  esperando, pode ir eu vou ficar bem, mais saiba eu te amo demais. Mas até mesmo a hora final foi sofrida, vomitou sangue três vezes.  Sei que está na Ponte do Arco-Íris, eu tenho que acreditar em um lugar como a Ponte do Arco-Íris para os animais. Sei que a Ponte do Arco-Íris, é uma metáfora, mas deve existir um lugar assim. Com certeza naquele momento outros animais estavam também partindo deste mundo e muitos deles sozinhos, sem amor sem carinho e muitas vezes através da crueldade humana. Para esses que nunca conheceram o amor somente a Ponte do Arco-Íris pode lhes dar o que os humanos lhes negaram.

Pela manhã com minhas próprias mãos abri um buraco para colocá-la, já não tinha forças pela semana insone, mas a cada batida de enxada na terra dura eu ia dizendo, força, força essa é a última coisa que fará por ela.  E o corpo dela está próximo da Juma, embaixo de uma paineira frondosa, sei que é apenas um corpo, mas está lá sepultado como todos os seres merecem.

A gente pensa que a separação da chamada morte é igual, percebi que não. Acho que até nisso a Juma me ensinou, fui mais serena com a doença e com a partida da Uriel. Apesar da dor que estou sentindo Eu Sou grata a São Francisco de Assis, Anjos e Devas por ela não ficar sofrendo inutilmente. Meus sentimentos ainda estão confusos, chorei tanto antes que após sua partida ainda não chorei, parece que estou andando em câmera lenta, entre a realidade e a ficção.

Adeus!  Minha ratinha, adeus Uriel até qualquer dia.

*10-01-1998
+13-02-2011

Toda homenagem a Uriel está no Blog dos gatosamaraantara

9 de fevereiro de 2011

Animais em testes de cosméticos:


Animais em testes de cosméticos: pesquisa da FSA aponta a necessidade de um selo de identificação  

Pesquisa revela que consumidores deixariam de consumir produtos ao saber se empresa realiza testes em animais

Pesquisa realizada pela Fundação Santo André revela a necessidade da criação de um selo de identificação em todos os cosméticos, informando se a empresa utiliza animais para testarem seus produtos. O trabalho realizado pelo biólogo Thiago de Jesus Oliveira intitulado "Bioética: a utilização de animais em testes de cosméticos" teve a professora Dagmar Santos Roveratti, como orientadora e ouviu 100 pessoas. Foi constatado que 98% são favoráveis ao selo e, destes, 40% dos consumidores não comprariam o cosmético sabendo que foi testado em animal, 55% continuariam a consumir e 5% não responderam a questão.

De acordo com o Pólo de Cosméticos do ABC, a expectativa do segmento é registrar alta de 16% e, ao todo, o Brasil está em quinto lugar entre os países que mais consomem cosméticos do planeta, com 1.528 empresas atuando neste setor. É o oitavo em termos de quantidades de empresas de cosméticos no mundo, o que contribui para a geração de 2,5 milhões de empregos no país, o que representa 2,7% da população economicamente ativa brasileira. Mas, os consumidores ainda desconhecem os métodos utiliza dos para testar tais produtos. Segundo a pesquisa, 74% dos entrevistados responderam que sabiam sobre a utilização de animais e 24% responderam que não.

Os animais que são utilizados em testes nas indústrias de cosméticos são: ratos, camundongos e coelhos, que são sacrificados logo em seguida. De acordo com Oliveira, o projeto também prevê que os consumidores devam saber que existem alternativas para alguns testes desnecessários que ainda são efetuados nestes animais. A maioria dos entrevistados foram pessoas de 21 a 30 anos, representando 58% da amostra. Quando o trabalho é dividido por gêneros o total é 32% homens e 68% mulheres.

Proposta - A proposta do projeto ainda aponta métodos alternativos já utilizados por algumas empresas que dispensam a utilização de animais. De acordo com Oliveira, é importante para os usuários saberem, como são os testes realizados para garantirem a segurança aos animais. "É justo que as pessoas possam optar se querem ou não comprar um produto de uma empresa que utiliza animais em seus testes."

A pesquisa revelou que as pessoas entrevistadas não sabem quais empresas nacionais testam ou não seus produtos em animais. "Por este motivo, seria interessante o 'selo de identificação' destas empresas ou produtos", conclui.

fonte:
Sérgio Pires
Assessoria de Imprensa Fundação Santo André
Comunicação, Eventos e Concursos
sergio.pires@fsa.br
imprensa@fsa.br
www.fsa.br

Campanha de Adoção: solidariedade Região Serrana RJ


8 de fevereiro de 2011

Proteção animal tem decisão judicial sem precedentes

Por Valmira de Fátima Bernardino

Em Ilhabela, litoral paulista, a advogada Maria Fernanda Carbonelli Muniz conquistou na justiça um feito que desperta nos protetores de animais abandonados a esperança de acabar com o sofrimento dessas criaturas indefesas.


Dra. Fernanda ingressou com uma Ação contra a prefeitura depois que o abrigo mantido com muita dificuldade e recursos próprios por Dochiê Dobrota foi demolido por ordem do governo  municipal.  O juiz Sandro Cavalcanti Rollo acolheu o pedido de tutela antecipada e determinou que os 54 animais mantidos por Dochiê Dobrota fossem vacinados e castrados no prazo de 45 dias e estipulou multa diária de R$1.000,00 caso a decisão não fosse cumprida.

Dr. Cavalcanti determinou também que a prefeitura providenciasse mensalmente 750 kg. de ração de boa qualidade para os cães e gatos mantidos por Dobrota e Sandra Regina Meirinho, autoras do processo. Para o não fornecimento da ração a multa diária foi estipulada em R$5.000,00. A prefeitura recorreu da decisão, mas o Tribunal negou o efeito suspensivo da liminar, e Dr. Cavalcanti determinou que a decisão judicial fosse cumprida no prazo de 24 horas sob pena de incidência da multa, crime de desobediência e improbidade administrativa. 

O município de Ilhabela fica a 135 quilômetros da capital paulista. Segundo dados do IBGE tem 23.886 habitantes. Os argumentos do juiz em seu despacho são contundentes e muito bem fundamentados. Dentre os fundamentos estão a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, a Constituição Federal e a Lei Estadual 11.977/05, conhecida como Código de Proteção aos Animais, que prevê que os municípios mantenham programas permanentes de controle de zoonoses, vacinação, castração de cães e gatos e ações educativas de posse responsável. Em seu despacho Dr. Cavalcanti reconhece o trabalho das autoras como de interesse da dignidade dos animais, da população de Ilhabela e da própria prefeitura. Em 3 de setembro de 2010 ele foi merecidamente homenageado com o título de Cidadão de Ilhabela.

Para conhecer o Despacho na íntegra clique aqui.


7 de fevereiro de 2011

Tragédia do cão Beethoven inspira recital de piano em prol das vítimas da região serrana do RJ

Tragédia do cão Beethoven inspira recital de piano 

em prol das vítimas da região serrana do RJ

Pianista Alvaro Siviero fará apresentação com base na obra do compositor Beethoven com objetivo de arrecadar alimentos e outros donativos 

São Paulo, 28 de janeiro de 2011 – No dia 07 de fevereiro, o pianista Alvaro Siviero realizará um recital de piano no Clube Paulistano, em São Paulo, com o objetivo de arrecadar donativos para auxiliar as pessoas e os animais vítimas da tragédia causada pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Com quase 850 pessoas mortas e cerca de 14 mil desabrigadas o episódio já é o pior desastre natural da história do Brasil.

Em meio a tantas histórias trágicas, uma em especial emocionou o país e foi  responsável pela inspiração do recital. No dia 12 de janeiro a dona de casa Ilair Pereira de Souza, 53 anos, foi resgatada por vizinhos, com uma corda, depois que uma correnteza de lama arrastou a casa dela em São José do Vale do Rio Preto. Mostrada pelas câmaras de TV para todo o país um detalhe chamou a atenção: Além de lutar desesperadamente pela própria vida, dona Ilair também fez o possível para evitar a morte de seu cão chamado Beethoven.

Infelizmente ela não conseguiu segurar o animal que foi visto sendo carregado pela correnteza. Imediatamente o caso virou tema de comentários nas redes sociais e revelou outra tragédia paralela: Além dos seres humanos, as enchentes e desabamentos deixaram um rastro de centenas de animais domésticos como cães e gatos mortos e desabrigados na região.

“A cena de dona Ilair tentando salvar o cão Beethoven revela o sentimento de solidariedade que toma conta de todos numa situação como estas. Temos o desejo de tentar salvar as vidas, independente de elas serem humanas ou animais. Neste sentido me senti na necessidade de fazer alguma coisa e a associação do nome do cachorro com a do compositor foi automática”, diz.

Segundo ele, o foco do evento é ajudar a todos os envolvidos na catástrofe sejam pessoas ou animais. Por isso serão arrecadados alimentos, água, roupas, fraldas, brinquedos para as crianças, ração para cães e gatos etc.

Serviço :

 Recital Bethoven em prol das vítimas da região serrana do Rio de Janeiro
 

Local: Clube Paulistano
 

Endereço: Rua Honduras, 1400
 

Horário: 21h  

Telefone para contato: 11-3459-9235
 

Entrada: Doação de alimentos não perecíveis, roupas e brinquedos em bom estado de conservação e  ração para cães e gatos.
 

Data: 07/02/2010
  
Sobre o Álvaro Siviero

O paulistano Alvaro Siviero participa ativamente do cenário internacional como solista e camerista, tendo atuado à frente da Prague Philharmonic Orchestra, London Festival Orchestra, Salzburg Chamber Orchestra, I Musici de Montreal, Budapest Chamber Orchestra, Russian Virtuosi of Europe, entre muitas outras. Primeiro brasileiro mundialmente selecionado para participar do curso de imersão na obra de Beethoven na Fundação Wilhelm Kempff, em Positano, Itália, foi o pianista que realizou um recital particular ao Papa Bento XVI, em Aparecida, quando da visita do Romano Pontífice ao Brasil.

Com especialização em multiculturalidade pelo Lesley College, Cambridge, Siviero acumula passagens pela Alemanha, Portugal, Itália, EUA, Áustria, França, Inglaterra, Suíça, atuando como solista em turnês por diversos países da América do Sul, como Peru, Chile, Argentina, Uruguay, entre outros.  

 Em maio de 2009, sua tocante interpretação do Concerto n.3 para piano de Rachmaninov foi ovacionada pelo público e crítica especializada durante turnê que realizou pelas principais salas de concerto de diversas capitais brasileiras. No mesmo ano, foi o único brasileiro convidado a representar o Brasil no histórico Encontro Mundial de Artistas, celebrado na Capela Sistina, em Roma.

 Siviero foi, em 2008, diretor artístico da temporada de Concertos Internacionais do Teatro São Bento, em São Paulo. O pianista acaba de assumir a direção artística do Instituto Internacional de Ciências Sociais – IICS, em São Paulo.  

 Maiores informações: www.alvarosiviero.com.

6 de fevereiro de 2011

Alta salivação em gatos

0/9/2010
REGINALDO PEREIRA DE SOUSA FILHO*

Erivan Nunes, de Tabuleiro do Norte, diz que ultimamente o seu gato está salivando mais que normalmente, é sinal de algum problema com o felino ou é natural isso em animais?
O gato com salivação intensa ou sialorreia deve ser avaliado baseando-se na distinção de dois grandes grupos de enfermidades: as afecções orais, que acometem a boca, dentes, língua e anexos, e as afecções não-orais, que são doenças que acometem outros sistemas orgânicos, com reflexo na produção exagerada de saliva. Portanto, o exame clínico e laboratorial são imprescindíveis nestes casos.

Muitas vezes lesões orais, como úlceras, causadas por viroses ou contato com produtos químicos ou plantas, são as causas mais comuns de sialorreia nos felinos. Problemas dentários, como fraturas, periodontite e reabsorção odontoclástica podem ser incriminadas também, principalmente em gatos mais idosos. Essas enfermidades orais costumam deixar o animal sem apetite, pela dificuldade em apreender e deglutir o alimento, além de que a saliva vêm tingida de sangue e com odor alterado. Corpos estranhos como linhas de costura, gramíneas etc., podem ficar presos na língua ou dentes, ocasionando sintomatologia parecida.

O felino que saliva intensamente, mas sem alterações na cavidade oral, deve ser avaliado para saber se ele tem doenças sistêmicas, muitas vezes mais sérias. Disfunções no fígado e nos rins podem causar náuseas e enjoos, levando o animal a episódios de salivação, principalmente quando tenta se alimentar. A doença renal é uma das causas mais comuns de sialorreia no gato doméstico.

O estresse também é um fator importante. Gatos com medo, ansiedade ou dor podem salivar profusamente. O evento estressante muitas vezes pode ser difícil de ser percebido, mas perseguições por outro animal, disputas territoriais, combates, tudo isso pode deixar o felino em "alerta" e ao menor estímulo visual ou auditivo ele saliva, podendo continuar por muitos dias. Assim, uma abordagem diagnóstica extensa e precisa é fundamental para o tratamento correto, podendo ser uma enfermidade mais simples, de fácil tratamento ou até uma afecção fatal para seu felino.


Médico veterinário do Hospital da Faculdade de Veterinária da Uece (Favet Uece) e pós-graduado em Clínica de Felinos

3 de fevereiro de 2011

Cão é devolvido por não “combinar” com as cortinas

Britânica devolveu Harvey apenas dois dias depois de tê-lo adotado, causando indignação nos funcionários do abrigo.

 Harvey foi devolvido porque seu pelo não combinava com a cor da cortina de sua dona
Crédito: Reprodução/ Telegraph

O sonho de todo animal abandonado, sem dúvida, é encontrar um lar amoroso e seguro. Tudo indicava que este era o caso do Jack Russell Harvey, que teria finalmente um final feliz também. Ele foi adotadodevolvido. por uma mulher que não quis ser identificada, em Lower Halstow, Inglaterra, mas para o desapontamento geral, acabou sendo

Segundo informações do jornal Telegraph a mulher de 40 anos disse a Barry Shuttleworth, gerente do abrigo, que não podia mais ficar com o cãozinho porque as cores do animal não combinavam com suas cortinas. Por incrível que pareça, esse tipo de “desculpa ridícula é mais comum do que se imagina”, explicou Corrina, mulher de Barry.

No caso de Harvey, a mulher chegou ao abrigo interessada em adotar um cãozinho e logo se apaixonou pelo animal. Ela o visitou durante sete dias antes de finalmente adotá-lo, mas no mesmo dia já teria entrado em contato reclamando do pet.

Em entrevista à publicação Barry contou que orientou a senhora a colocar o cachorro em outro local que não entrasse em confronto com as “caríssimas cortinas”, mas não teve conversa. Dois dias depois o animal foi devolvido. “Ela disse que pagou muito caro por elas e que não queria mais o Harvey”.
Dentre outras razões estúpidas dadas para a devolução dos animais, Barry contou que teve um homem que não quis mais um Labrador porque não era para o pet latir tanto. Já em outro caso, o cachorro não era “carinhoso o bastante”.

“Algumas pessoas simplesmente não pensam sobre o motivo pelo qual desejam um cachorro, é por isso que tantos acabam sendo abandonados”, disse Barry. O gerente do abrigo explicou ainda a necessidade das pessoas pensarem muito bem antes de querer adotar um bichinho, para que não haja arrependimentos.



2 de fevereiro de 2011

Vitamina para gatos qual comprar?

 
Amigas (os) não tenho o habito de usar meus blogs para criticar essa ou aquela empresa, vou diretamente a elas quando acontece um fato que vá contra os animais, ou uso de seus produtos, mas este caso não dá para deixar para lá.

Comprei por indicação da veterinária dos “meus” gatos a vitamina Nutrifull  cat. Dei uma vez, depois resolvi repetir, pois o Juca como alguns de vocês sabem está muito doente. Quando comprei o segundo frasco haviam mudado o Layout do frasco, ao tentar “puxar” a vitamina através da seringa a tampa (bocal) caia dentro do frasco, era como se estivesse “frouxa” (com isso havia muita perda do produto). Mandei um e-mail para a empresa e a pessoa que atendeu disse que nunca havia acontecido isso etc. etc.  E me enviou um outro frasco (aliás o anterior não havia sido aproveitado nem 50%). Mas pasmem, me foi enviado outro produto vencido há mais de 3 meses.  Mandei um e-mail para a responsável novamente agradecendo pelo envio do produto, mas que o produto estava vencido. Foi me enviado outro produto aparentemente dentro do vencimento, mas quando fui usá-lo estava estragado, todo “empelotado” e cheirando mal, cheguei a conclusão que devia ser outro produto vencido, mas deixei para lá, afinal não adiantaria escrever novamente.

Novamente a veterinária indicou uma nova vitamina  (Cat Lysin) e para minha surpresa é do mesmo laboratório, fiquei um pouco reticente em comprar, mas o que a gente não faz por nossos amigos de jornada. Comprei o produto e novamente encontrei duas dificuldades, o produto não tem “bula” não diz como se usa, fui pesquisar na internet e para minha surpresa no próprio site só traz essa informação: Modos de Uso: Fornecer por via oral, polvilhando sobre a ração. Na verdade estou escrevendo, pois o produto traz um dosador que é para 1 grama até 2 gramas, mas o dosador é único e não traz a divisão dos gramas, ou seja um indicador para 1, 1,5 e 2  gramas, apenas na embalagem em tamanho mínimo traz imaginativamente como dosar, é quase impossível  dar a dose certa. Não é possível que, o veterinário ou químico que compôs este medicamento não tenha pensado nisso! Além do mais qualquer pessoa que viva com gatos sabe que gato não come nada polvilhado em seu alimento, diferente dos cães que se misturar qualquer coisa em carne ou petisco eles comem vorazmente. As indicações da embalagem são tão pequenas que tem que se ler com lupa. E diga-se de passagem o produto é bastante caro para não ter um folder, bula e especialmente um dosador decente.

Infelizmente, parece que vitaminas especialmente para gatos somente essa empresa produz.

Essa vitamina foi uma “novela” para encontrar e para comprar, desde o atendimento no pet onde comprei. Devia ter ouvido minha intuição e não ter insistido na compra.

 Imagem super ampliada.