25 de agosto de 2013

ANIMAIS AME E OS DEIXE VIVER - FRASES AGOSTO 2013
































Inimiga nº1 dos transgênicos, física indiana denuncia ditadura da indústria alimentícia


Fabio Braga-29.mai.2012/Folhapress
A ativista indiana Vandana Shiva, 59, que veio ao Brasil para fazer palestras sobre temas da Rio+20
A ativista indiana Vandana Shiva, 59, que veio ao Brasil para fazer palestras sobre temas da Rio+20

TATIANE RIBEIRO
ENVIADA ESPECIAL A BOTUCATU
TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

Considerada a inimiga número um da indústria de transgênicos, a física e ativista indiana Vandana Shiva afirma que há uma ditadura do alimento, onde poucas e grandes corporações controlam toda a cadeia produtiva. E dá nome aos bois: Nestlé, Cargil, Monsanto, Pepsico e Walmart.

"Essas empresas querem se apropriar da alimentação humana e da evolução das sementes, que são um patrimônio da humanidade e resultado de milhões de anos de evolução das espécies", diz.

Crítica feroz à biopirataria, Shiva ressalta que a única maneira de combater o controle sobre a alimentação é o ativismo individual na hora de consumir produtos mais saudáveis e de melhor qualidade.

Leia os principais trechos da exclusiva à Folha durante o 3º Encontro Internacional de Agroecologia, em Botucatu.

É possível alimentar o planeta sem usar transgênicos?

O único modo de alimentar o mundo é livrando-se das sementes transgênicas. Essas sementes não produzem alimentos, mas produtos industrializados. Como isso poderia ser a solução para fome? Só estão criando mais controle sobre as sementes. Desde 1995, quando as corporações obtiveram o direito de controlar as sementes, 284 mil fazendeiros cometeram suicídio na Índia. Nós perdemos 15 milhões de agricultores por causa de um design de produção agrária criado para acabar com a agricultura familiar.

Como mudar a alimentação do modelo agroindustrial para outro baseado na produção familiar e na distribuição local?

As pequenas fazendas produzem 80% dos alimentos comidos no mundo. As indústrias produzem commodities. Apenas 10% dos grãos de milho e soja são comidos por pessoas; o resto é 'comido' pelos carros, como biocombustíveis, e por animais. É possível elevar esses 80% para 100% protegendo a biodiversidade, a terra, os fazendeiros e a saúde pública. É apenas por meio da agroecologia que a produtividade agrícola pode aumentar.

Como as grandes corporações dominam a cadeia mundial de alimentos?

Se você olha para as quatro faces que determinam nossa comida, são todas controladas por grandes corporações. As sementes são controladas pela Monsanto por meio dos transgênicos; o comércio internacional é controlado por cinco empresas gigantes; o processamento é controlado por outras cinco, como a Nestlé e a PepsiCo; e o varejo está nas mãos de gigantes como o Walmart, que gosta de tirar o varejo dos pequenos comércios comunitários e com conexões muito diretas entre os produtores de comida e os consumidores. São correntes longas e invisíveis, onde 50% dos alimentos são perdidos.

Temos sim uma ditadura do alimento. A razão que eu viajei todo esse caminho até o Brasil é porque eu sou totalmente a favor da liberdade alimentícia, porque uma ditadura do alimento não é só uma ditadura. É o fim da vida.

Como as corporações chegaram a esse domínio?

Infelizmente, o chamado livre comércio trouxe a liberdade para as corporações, mas não para as pessoas. As corporações estão escrevendo as regras e se tornando os governantes.

Os direitos intelectuais acordados entre as organizações mundiais foram escritos pela Monsanto. Para eles, o problema era que os fazendeiros estavam guardando as sementes. E a solução que ofereceram foi dizer que guardar as sementes agora é um crime de propriedade intelectual. É isso o que dizem as regras da OMC. A Índia, o Brasil, a América Latina e a África deveriam dizer: 'Você não pode patentear a vida porque a vida não foi inventada. Pare com a biopirataria'.

Até agora, a revisão dessas regras não foi permitida, o que mostra que essas corporações ditam as regras. E não é apenas na OMC. A Monsanto escreveu o ato de proteção para o orçamento nos EUA. O vice-presidente da Cargill foi designado para escrever a lei de comércio e agricultura dos EUA.

Fonte:

9 de agosto de 2013

MENINO RESGATADO EM FLORESTA AFIRMA QUE SOBREVIVEU GRAÇAS A UM CANGURU.

MENINO RESGATADO EM FLORESTA AFIRMA QUE SOBREVIVEU GRAÇAS A UM CANGURU.


Na Austrália, um menino de 7 anos chamado Simon Kruger, que passou 24 horas perdido numa floresta local, afirmou às autoridades, quando foi resgatado, que teve ajuda de um canguru para sobreviver.

Ele estava com a família num conhecido ponto de piqueniques na cidade de Adelaide, ao sul do país. Ele afastou dos pais procurando pelos vários tipos de flores da região, e não encontrou o caminho de volta por conta da mata alta.

Os pais chamaram a polícia, mas não conseguiram encontrar o filho até que o dia passou e as buscas foram levadas pra noite, também sem sucesso. Foi durante esse período que o menino conta que se deitou para dormir, e teve a companhia de um canguru enquanto não amanhecia, e ainda que o animal se deitou perto dele fazendo ele se sentir aquecido. Depois de algumas horas, no dia seguinte, a polícia o encontrou com o uso de um helicóptero.

O caso foi um dos mais comentados no país nos últimos dias, porque mesmo o relato sendo de uma criança e sem meios de se provar verdadeiro ou não, isso já aconteceu na Austrália. A mídia local relembrou um caso de 2003, em que um homem foi atingido pela queda de um tronco de árvore, e um canguru filhote que ele e a esposa haviam resgatado da mãe, morta por caçadores, atraiu pessoas para socorrer a vítima.

É a natureza sempre desafiando o que a gente conhece sobre a consciência dos animais

FONTE: http://blogs.estadao.com.br/eldorado-socioambiental/menino-resgatado-em-floresta-afirma-que-sobreviveu-gracas-a-um-canguru/