30 de junho de 2014

Altera PL 6602



 Para assinar a petição em apoio à solicitação que será enviada ao Senado Federal.

Pela alteração do PL 6602, contra retrocessos aprovados na Câmara

Carta ao Senado
Excelentíssimos(as) Senhores(as) Senadores(as)
Ref: Sugestão de projeto de lei que proíba testes em animais para cosméticos e rejeição do PL 6602/133
Tramita atualmente no Senado o PLC 6602/13, que altera dispositivos dos arts. 14, 17 e 18 da Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, para dispor sobre a vedação da utilização de animais em atividades de ensino, pesquisas e testes laboratoriais com substâncias para o desenvolvimento de produtos de uso cosmético em humanos e aumentar os valores de multa nos casos de violação de seus dispositivos.
Ocorre que o substitutivo ao projeto de lei original contraria totalmente o que foi proposto no projeto de lei original, de autoria Deputado Federal Ricardo Izar. O projeto de lei original vedava a utilização de animais em testes para fins cosméticos, e vinha ao encontro dos anseios da sociedade que não tolera mais a crueldade imposta aos animais, não apenas na indústria cosmética, mas em tantos outros segmentos. Porém, seu substitutivo afronta nossos anseios e não apenas regulamenta, mas perpetua a vivissecção animal, no momento em que autoriza seu uso por um prazo de cinco anos após cada validação alternativa. Além disso, o referido substitutivo afronta os direitos dos animais já conquistados na Lei 9605/98, Lei de Crimes Ambientais, criando  uma excludente de ilicitude em relação ao parágrafo 1º do art. 32, que considera crime a utilização de animais a partir do momento em que haja recurso alternativo validado. Até mesmo a ANVISA só obriga os testes quando não houver métodos alternativos aprovados.
Lembramos ainda que a União Europeia, a Índia e Israel aboliram esse tipo de teste cruel. Estados  como São Paulo e Mato Grosso do Sul também aboliram a vivissecção animal para cosméticos, provando que tais procedimentos são dispensáveis e, como prova disso, temos uma vasta lista de empresas, nacionais e internacionais, que não se utilizam desta prática.
A abolição dos testes em animais para fins cosméticos é uma tendência mundial, e a prática de testes para a indústria de cosméticos vem sendo cada vez mais questionada no meio acadêmico e pela população em geral, seja por questões éticas, seja por questões científicas.
Acreditamos que as empresas podem garantir a segurança de seus produtos, escolhendo entre milhares de ingredientes existentes que possuem uma longa história de uso seguro, juntamente com o uso de um número crescente de métodos alternativos que não envolvem o uso de animais.
Embasados de estudos e artigos publicados, com o conhecimento de que já existem técnicas alternativas suficientes que embasam a abolição da vivissecção animal para fins cosméticos, sugerimos a rejeição do substitutivo ao PL 6602/13 e a apresentação de um novo projeto de lei com a seguinte redação:

O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Fica vedada a utilização de animais de qualquer espécie para testes de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes, bem como ingredientes utilizados em sua formulação.
Art. 2º Serão reconhecidas, pelas autoridades brasileiras, como métodos substitutivos à experimentação animal, todas as técnicas alternativas reconhecidas pela União Europeia, pelos Estados Unidos da América ou por algum dos organismos internacionais de validação aos quais o Brasil se vincula.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
Com estima e consideração, nos colocamos à disposição para eventuais esclarecimentos.

Ref: Sugestão de projeto de lei que proíba testes em animais para cosméticos e rejeição do

1 de junho de 2014

Estudo diz que amantes dos gatos são mais inteligentes

ESTUDO DIZ QUE AMANTES DOS GATOS SÃO MAIS INTELIGENTES

SAN FRANCISCO - Um estudo da Universidade de Carrol, em Wisconsin, nos Estados Unidos, mostra que a personalidade das pessoas que gostam de cães é bem diversa daquelas que amam os gatos. De acordo com a pesquisa, as pessoas que disseram que preferem os cachorros tendiam a ser mais animados, além de ter mais energia e serem mais extrovertidos. O estudo ainda apresentou outra curiosidade: esses tendem a acompanhar de perto e com atenção as regras estabelecidas em sociedade.

Os amantes dos gatos, por outro lado, se apresentaram com personalidade mais introvertida, mais aberta e mais sensível do que amantes de cães. Elas também tem a tendência a ser não-conformistas e não gostam de seguir regras. O estudo ainda descobriu algo inusitado e que pode polemizar entre os donos dos bichinhos de estimação: os que gostam de gatos alcançaram maiores pontos no quesito inteligência do que os amantes de cães.

Ambiente interfere

Parte dos motivos para as diferenças de personalidade pode estar relacionada aos tipos de ambiente que cachorros e gatos preferem, de acordo com a pesquisadora Denise Guastello , professora associada de psicologia da Universidade onde o estudo foi realizado.

- Faz sentido que uma “pessoa cachorro” vá ser mais animada, porque eles vão querer estar sempre no ambiente externo, lidando com as pessoas, trazendo seu cão - afirmou. - Considerando que, se você é mais introvertido e sensível, talvez você tenha mais vontade de ficar em casa lendo um livro, e seu gato não precisa ir para fora para uma caminhada. "

Os pesquisadores entrevistaram 600 estudantes universitários, perguntando se eles se identificam como amantes de cães ou de gatos. Questionaram ainda quais são as qualidades, eles consideravam mais atraentes em seus animais de estimação. Os participantes também responderam a uma série de perguntas para avaliar a sua personalidade.

No total de entrevistados, mais pessoas disseram adorar cães do que gatos: cerca de 60 % contra 11% que disseram que eram admiradoras dos gatos. O restante citou outros animais.

É possível que as pessoas selecionem animais com base em sua própria personalidade - disse Denise Guastello.